Grau de instrução do eleitorado juiz-forano aumenta e eleitores menores de idade sobem 31%
Perfil dos eleitores divulgado pelo TSE também mostra uso de nome social quase dobrando em relação às últimas eleições municipais
Nas eleições municipais de 2020, quase 116 mil eleitores de Juiz de Fora possuíam ensino médio completo, sendo a maioria (28,25%). Para o pleito deste ano, de acordo com o perfil divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira (18), este grau de instrução continua sendo o mais presente, agora aumentando em mais de três mil eleitores, chegando a 30,55% do eleitorado total de 390.203.
Porém, o grau de instrução do eleitor juiz-forano para este pleito aumentou, já que o segundo mais registrado em 2020 era o ensino fundamental incompleto, com mais de 91 mil eleitores. Em 2024, este número caiu para pouco mais de 75 mil, e para a terceira posição. O segundo lugar, agora, é ocupado pelo ensino superior completo, mesmo que a quantidade de eleitores nesta categoria tenha se mantido praticamente a mesma, próximo a 81 mil.
Todos os outros graus permaneceram nas mesmas posições, porém as categorias “lê e escreve” e “analfabeto” tiveram as maiores quedas nos números. A primeira passou de 11,6 mil eleitores para 5,8 mil, em quatro anos. Já a segunda – para quem o voto é facultativo –, foi de 6,8 mil para 2,8 mil eleitores.
O ensino fundamental completo também teve queda de aproximadamente quatro mil eleitores, acréscimo semelhante ao que foi para o ensino médio incompleto. Superior incompleto também teve um aumento, de dois mil registros.
Idade e gênero
Os eleitores de 16 e 17 anos de idade, que têm voto facultativo, aumentaram 31,4% da última eleição municipal para esta, passando de 1.041 para 1.368. A faixa de idade mais presente entre o eleitorado é a de 45 a 59 anos, que abrange cem mil pessoas.
Já com relação a gênero, as mulheres continuam sendo maioria, porém passando de 55% para 54%. O destaque é a categoria “identidade de gênero”, que agora passa a ser informada pelo TSE.
Mil e duas pessoas não informaram, e 177 se declararam transgênero. Enquanto isso, 197 eleitoras e eleitores com nome social estão aptos a votar. Quatro anos atrás, o nome social era utilizado por 103, representando um aumento de 91%.
Teto de gastos
No primeiro turno, os partidos políticos poderão gastar até R$ 4,75 milhões, em campanha para os candidatos a prefeito. Caso haja segundo turno, será permitido gastar mais R$ 1,9 milhão na campanha. E, para quem busca uma vaga na Câmara Municipal, o gasto permitido é de até R$ 375 mil.