Escolha do vice depende de articulações políticas e não apenas da opção do cabeça de chapa

os candidatos farão a escolha do vice no momento em que todos os cenários já estejam definidos

Por Paulo Cesar Magella

A ansiedade coletiva para se saber quem serão os vices na disputa municipal terá que esperar um pouco mais. Os candidatos têm nomes na agenda, mas não se arriscam a formalizar acordos antes das convenções por entenderem que a escolha do vice não é, necessariamente, uma opção pessoal do candidato e sim do resultado que possa produzir. Nos seus três mandatos, o presidente Lula colocou como vice alguém totalmente diverso de sua linha ideológica. Nos dois primeiros, o empresário José Alencar representava o capital e falava dia sim, dia não, da taxa de juros. Em 2022, o vice indicado foi Geraldo Alckmin, adversário direto na campanha de 2006 pelo PSDB.

Candidatos avaliam cenários antes da escolha do vice

Nesta segunda-feira, um pré-candidato a prefeito destacou que está observando cenários. Situado no espectro da direita, disse que tanto pode ser alguém identificado com o ex-presidente Jair Bolsonaro quanto alguém com conexões no segmento evangélico. Mas há margem para outras opções, destacou. “Sem pressa”.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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