Cláusula de desempenho pode beneficiar a maioria dos partidos na conquista de vagas na Câmara

A decisão do STF de manter a cláusula de desempenho pode permitir a eleição de candidatos com menos de dois mil votos, mas a maioria das legendas pode ter esse benefício

Por Paulo Cesar Magella

A decisão do Supremo Tribunal Federal de manter a cláusula de desempenho para a segunda rodada das sobras eleitorais, com a exigência de 80% do quociente eleitoral para os partidos e de 20% para os candidatos, terá influência nas contas de quase todos os partidos. Ao contrário do que o Painel, de forma equivocada, afirmou na edição de quinta-feira, não apenas o Avante, mas muitos outros partidos terão a mesma possibilidade de eleger vereador com menos de dois mil votos. O fato é que as articulações entraram em novo ritmo com a janela eleitoral de apenas um mês. Tanto vereadores quanto partidos avaliam a melhor estratégia.

Modelo de chapa depende da estratégia de cada partido

A despeito de a maioria das legendas já estar na fase final de elaboração de chapas, os partidos ainda discutem o modelo que irão implementar. Uma corrente entende que ter alguém com mandato ajuda a alavancar a legenda e captar mais votos. A outra vai pelo caminho inverso: rejeita candidatos que já tenham mandato, dando chance aos demais inscritos a montar uma disputa que consideram menos desigual. Trata-se de um jogo que se repete a cada eleição, cabendo às lideranças escolherem o modelo que melhor se adapte à sua campanha.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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