Homem que se passava por pai de santo é denunciado por estupro de vulnerável

Conforme Ministério Público, vítimas são três adolescentes, com idades entre 12 e 14 anos à época


Por Bernardo Marchiori

11/03/2024 às 17h40

Um homem foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais pela prática de crimes de estupro de vulnerável e de violação sexual, em Belo Horizonte. Segundo informações do MPMG, os delitos teriam sido praticados mediante fraude, por várias vezes, contra três adolescentes que tinham idades entre 12 e 14 anos na época.

Na denúncia, feita na última quinta-feira (7), foi requerida também a condenação do denunciado ao pagamento de indenização por danos morais causados às vítimas. O homem encontra-se preso preventivamente. Conforme apuração do MPMG, ele se apresentava na região como pai de santo e atraiu as menores, a pretexto de benzê-las e de apresentar a elas sua religião.

As meninas passaram a frequentar o quarto dos fundos da relojoaria do réu, no Bairro Céu Azul, na capital mineira, onde teriam sido submetidas a diversos atos libidinosos, por dezenas de vezes, a pretexto de se tratar de ritual religioso.

Ao final dos abusos, o denunciado sempre pedia às menores que não contassem a ninguém sobre os supostos rituais e eventualmente lhes dava presentes (objetos religiosos ou pequenos agrados). O denunciado se recusava a benzer pessoas do gênero masculino.

O MPMG orienta os pais a procurarem a Ouvidoria do Ministério Público caso suspeitem que os filhos tenham sido vítimas de crimes relacionados ou em casos semelhantes. Os telefones para contato são: 127 e (31) 3330-9504. A manifestação pode ser feita também pela internet, no portal do MPMG, na seção Atendimento ao Cidadão.

*estagiário sob supervisão da editora Fabíola Costa

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.