Assembleia volta a discutir o ICMS da Educação

Como o Governo admite mudanças nos critérios do ICMS da Educação, matéria volta à pauta nesta sexta-feira

Por Paulo Cesar Magella

A discussão em torno do ICMS da Educação, que causou polêmica por conta dos critérios e prejudicou cidades como Juiz de Fora, Belo Horizonte, Contagem, Betim e Uberlândia, entre outras, terá uma nova rodada nesta sexta-feira. Na última terça-feira, após convocação de 15 deputados de oposição, a secretária de Estado adjunta de Governo, Mila Batista Leite Corrêa, admitiu que a resolução pode ser revista. Ela, então, concordou com a presidente da Comissão de Educação, deputada Beatriz Cerqueira, e volta à Assembleia para uma nova conversa, desta vez com a participação de prefeitos e prefeitas, parlamentares e também representantes do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.

Distribuição do ICMS da Educação reduziu repasses para cidades como Juiz de Fora

As prefeituras das principais cidades de Minas discordam dos critérios adotados pelo estado e da regulamentação apresentada pela Assembleia por a considerarem injusta. Além disso, a metodologia de cálculo da distribuição dos recursos do ICMS da Educação sequer foi discutida com os prefeitos e prefeitas. Eles reagiram com ações na Justiça e discussão envolvendo até mesmo o Tribunal de Contas do Estado. A nova reunião deve buscar uma saída para reduzir os danos.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também