Resultado do concurso para o magistério municipal é publicado
Certame foi iniciado em 2021, suspenso em 2022 e retomado em setembro de 2023, após acordo
O resultado final do concurso público para o quadro do magistério municipal foi publicado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) nesta quinta-feira (7). A homologação dos resultados está prevista para as próximas semanas. Depois disso, as pessoas aprovadas serão nomeadas, podendo começar as atividades já no próximo ano letivo. Todas as categorias do concurso também selecionaram pessoas para o cadastro de reserva.
Para o cargo de professor regente A, 4.836 candidatos com formação para exercer o magistério das séries iniciais do ensino fundamental e educação infantil disputaram 343 vagas. O cargo pagará R$ 1.443,12, por 20 horas trabalhadas por semana.
As 248 vagas para o cargo de professor regente B foram disputadas por 4.286 pessoas, formadas em um curso superior de licenciatura plena com habilitação específica. Os selecionados para dar aulas de artes, ciências, dança, educação física, geografia, história, inglês, libras, língua portuguesa, matemática, música e teatro receberão R$ 1.766,11, também por 20 horas semanais.
Já os 1.352 candidatos ao cargo de coordenador pedagógico, com curso superior completo de pedagogia, disputaram 34 vagas, para receber R$ 1.947,13, por 22 horas trabalhadas por semana. Todos os documentos do processo podem ser conferidos no Diário Oficial Eletrônico do Município e no site da Consulplan, empresa que organizou o concurso.
Concurso começou dois anos atrás
Após as duas primeiras etapas do concurso, que começou em 2021, os classificados para a terceira fase começaram a ser chamados, gerando questionamentos de outros participantes. A PJF, em julho de 2022, explicou, em nota, que “os classificados para a terceira fase do certame seriam definidos observando a somatória de pontos nas duas fases anteriores”.
Em outubro do ano passado, a PJF anunciou a suspensão do primeiro edital, para regularizar a situação, após uma notificação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Já em julho deste ano, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e a Consulplan firmaram um termo de ajustamento de conduta (TAC), para permitir a continuidade dos três editais que foram suspensos. No acordo com o Ministério Público, ambas reconheceram que os editais possuíam redação dúbia e davam margem a duas interpretações lícitas sobre o critério para a classificação dos candidatos à terceira fase.
A última fase, então, foi aplicada aos candidatos aprovados e classificados na prova da segunda etapa, até o limite de quatro vezes o número de vagas disponíveis para cada área, considerados os empatados na última posição.