1960

'A influência da mulher é tal, que bastou a criação de um contraceptivo para que a população produzisse em 63 anos praticamente 2 vezes o que produziu em 460 anos'

Por Gilsara Mattos Côrtes

siora photography PtMu7D9AhEs unsplash
Foto de Siora Photography – Unsplash

O que está prejudicando o casamento? Bem, há muitas causas. Uma delas pode ser citada pela  liberdade sexual feminina. Calma. 🙂 Não sou contra a independência. Mas toda liberdade deve seguir uma disciplina para não causar danos a si mesmo nem aos outros. 

Em 1960, ano da liberação do anticoncepcional, a população do  Brasil era de 70  milhões. Hoje, passa de 200 milhões. Claramente vemos que o comportamento da mulher na sociedade é super significativo. Favorável ou não. 

O foco no homem como total construtor da História é até injusto, pois por ele ser protagonista e estar no palco sob os holofotes, cumprindo sua missão, esquece-se que sua “companheira idônea”, sua “cara costela”, tem grande influência sobre seus passos. Comprovando isto, cito Eva, que influenciou Adão logo no início do mundo. 

A influência da mulher é tal, que bastou a criação de um contraceptivo para que a população produzisse em 63 anos praticamente 2 vezes o que produziu em 460 anos! Poucos notaram o motivo da “explosão demográfica”, mas todos notaram as enormes diferenças no comportamento da sociedade a partir daí.

E esse comportamento foi para o casamento, que foi ficando cada vez mais escasso uma vez que o namoro foi substituído pela pegação, e com ela foi também excluída outra necessária etapa para um bom casamento, que é o noivado.

A rapidez com a qual acontece hoje um casamento, é a mesma que leva ao divórcio, pois  compromissos   importantes jamais devem ser feitos sem o necessário conhecimento da personalidade e da história um do outro. E isso exige tempo. Tempo excluído pela pegação.

A superficialidade da pegação  reduziu o casamento a  sexo, banalizando a  ambos e causando desinteresse em manter tal instituição, pois uma vez que seu valor foi minimizado, não se busca manter nem zelar por aquilo no qual não vemos valor. Contudo, o casamento é a estrutura de uma sociedade, de um país, e da emoção de todos.

Poder contar com um ambiente seguro para morar e crescer, e ter o capitão desta embarcação, a certeza de que há uma sócia para dividir compromissos e somar vitórias ao estar com ele incondicionalmente, faz com que os protagonistas (os homens) possam ter confiança em si mesmos, e também a vontade necessária, para buscarem a caça para a companheira e para a prole.

Para confirmar isso, todas as grandes Marcas que se transformaram em multinacionais foram criadas antes de 1960 ou nesses meados, quando ainda a instituição do casamento não tinha sido desvalorizada pelo novo comportamento liberal feminino.

Fato inegável é o de que ter raiz é importantíssimo para quem deseja dar grandes vôos. 

E é o casamento que cria o lar que constrói essas raízes que são os valores que nos servirão de bússola para não nos perdermos do caminho ao navegarmos nesse mar de incertezas e ilusões que tentarão nos tirar do caminho que nos levará ao tão almejado sucesso em todos os departamentos de nossas vidas.

Portanto, casamento é muito mais do que romance sem fim. É um kit de construção a dois, para os navegantes que escolhem viver em um navio  ao invés de em uma jangada. O Felizes para Sempre, existe. Só precisamos construí-lo e curtir esta linda viagem que pode vir a ser  um excelente  Cruzeiro. Bora aprender?

  • Leia mais a coluna ‘Felizes para sempre, existe!’ aqui.

   

Gilsara Mattos Côrtes

Gilsara Mattos Côrtes

Criadora do curso “Felizes para Sempre, Existe!”, Gilsara Mattos Côrtes é  terapeuta pela IBFT, e pretende levar aos casais a felicidade conjugal das telas de cinema, esta almejada realidade para as suas vidas. Em sua coluna, vai compartilhar dicas que os leve a trilhar o caminho até este objetivo, retirando dele as ervas daninhas que o torna cheio de dissabores e desencontros. O casamento é como uma dança, que deve ser agradável para ambos enquanto desfilam no grande baile que é a vida. O objetivo da coluna é mostrar como acertar o passo, se afinar ao outro, dançar no mesmo compasso e se divertir com esta dança extasiante chamada casamento. É também publicitária, palestrante e autora de livros e roteiros para cinema.

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também