Trinta milhões de brasileiros podem renegociar dívidas na faixa dois do Desenrola Brasil

Saiba mais sobre quem pode participar desta faixa do programa Desenrola Brasil e quitar suas dívidas


Por Tribuna

17/07/2023 às 09h24- Atualizada 17/07/2023 às 09h32

Nesta segunda-feira (17), instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central para realizar operações de crédito começaram a oferecer a possibilidade de renegociação de dívidas para cerca de 30 milhões de brasileiros. Essa ação faz parte do Desenrola Brasil e envolve pessoas que estão na faixa 2 do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, sendo indivíduos que têm renda entre dois salários mínimos e R$ 20 mil por mês.

Nos casos citados, as dívidas dos indivíduos podem ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros, podendo ter o valor parcelado em 12 prestações. Mas para conseguir realizar o procedimento, é preciso que o cadastro de inadimplentes tenha sido concluído até 31 de dezembro de 2022.

Trinta milhões de brasileiros podem renegociar dívidas na faixa dois do Desenrola Brasil
Arte: Agência Brasil

LEIA MAIS

Os indivíduos com dívidas bancárias de até R$ 100 também podem ter o valor perdoado, conforme previsão do Desenrola Brasil, fazendo com que o nome da pessoa seja removido dos cadastros de devedores. De acordo com o Ministério da Fazenda, essa medida pode beneficiar ainda cerca de um milhão e meio de pessoas, que por conta da dívida estavam com restrições nas instituições bancárias e, agora, podem voltar a ter acesso ao crédito.

As pessoas com dívidas de até R$ 5 mil e que tenham renda de até dois salários mínimos ou sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem participar da Faixa 1 do Desenrola Brasil, que irá ocorrer em setembro. Para isso, é preciso informar os registros ativos dos inadimplentes, fornecer o número de contrato, a data da negativação, a data de inserção no cadastro de inadimplência e os três dígitos iniciais do número do CPF.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.