Desempenho de Haddad melhora imagem do Governo no mercado

Por Paulo Cesar Magella

Graças, principalmente, ao desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o mercado tem uma nova visão sobre a política econômica do Governo Lula. É o que atesta pesquisa Genial/Quaest realizada com o mercado. A avaliação negativa, que era de 86%, caiu para 44% em julho. De acordo com o professor Felipe Nunes, coordenador do levantamento, o ministro foi fundamental para estes números. “Ele tinha 10% de avaliação positiva em março e chegou a 65% em julho. Trata-se de uma mudança muito significativa”, destacou.

Na avaliação do pesquisador, “a atuação de Haddad tem conseguido convencer o mercado de que a política econômica do país está indo na direção certa. Em março, 98% avaliavam que a política econômica ia na direção errada. Agora, opiniões estão divididas”. Ele destacou ainda que a articulação política do Governo também contribuiu para essa imagem positiva, já que caiu para 24% o percentual de agentes do mercado que acreditam que o Governo tem baixa capacidade de aprovar sua agenda no Congresso. “O resultado de todas essas mudanças é que o mercado passou a estar mais otimista em relação à economia brasileira: 53% acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, contra apenas 21% que acreditam que vai piorar. No começo do ano 78% achavam que ia piorar”, enfatizou Nunes.

Para o mercado, Bolsonaro deve apoiar Tarcísio de Freitas em 2026

Os pesquisadores também indagaram ao mercado sobre as eleições de 2026. “Se Bolsonaro não puder se candidatar, quem ele deveria apoiar em 2026″? O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, continua liderando. Ele saiu de 66% na última avaliação para 74%. Por seu turno, o governador de Minas, Romeu Zema, perdeu espaço. Na pesquisa anterior, ele era visto por 25% como o candidato que deveria receber o apoio do ex-presidente. Agora são apenas 19%

 

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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