A menopausa não precisa ser um fardo!
Sempre falo com as minhas pacientes que a menopausa não é uma doença, muito menos um fardo a ser carregado.
A menopausa é um momento já aguardado pela maioria das mulheres, principalmente a partir dos 45 anos de idade. Trata-se de um processo natural do corpo, que corresponde ao fim permanente do ciclo menstrual e, consequentemente, do período fértil. Para se ter uma ideia, dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, atualmente, cerca de 18 milhões de mulheres estejam passando pela menopausa em nosso país. Mesmo sendo uma realidade próxima para muitas pessoas, a menopausa ainda está imersa em muitos tabus, que precisam ser imediatamente combatidos e desmistificados.
Mas antes de falarmos deles, é preciso entender o que acontece com a mulher quando ela entra na menopausa. Os primeiros sinais consistem em: dores de cabeça mais frequentes, alterações de humor, insônia, falta ou queda da libido, sensação de forte calor (o fogacho) e inchaço no corpo. Tudo isto acaba afetando o seu dia a dia, a sua produtividade e os seus relacionamentos, pois geram indisposição, cansaço e comprometimento da vida sexual.
Sabe por que tudo isto acontece? Por conta dos hormônios. A menopausa, como falamos anteriormente, é resultado do fim do ciclo menstrual. Ou seja, quando a secreção dos hormônios ovarianos, como o estrogênio e a progesterona, começa a diminuir devido à perda definitiva da atividade folicular dos ovários.
E quando falamos de hormônio, falamos sobre o tabu mais propagado de todos: a reposição hormonal. Por muito tempo acreditou-se que a reposição hormonal favorecia o surgimento de alguns tipos de câncer. Recentemente, vários estudos têm refutado esse mito e mostram, por exemplo, que o uso de implante de testosterona pode diminuir em até 35% os riscos de câncer de mama, de útero e de ovário. O uso de hormônios, quando individualizado, traz mais benefícios do que danos e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e a osteoporose, que também acomete mulheres durante ou após a menopausa.
Sempre falo com as minhas pacientes que a menopausa não é uma doença, muito menos um fardo a ser carregado. Para que elas possam passar por ela com mais qualidade de vida, disposição e reduzir os danos, é preciso traçar estratégias para amenizar os sintomas, principalmente quando chegam com muita intensidade. Uma dessas estratégias é a reposição hormonal.
Hormônio é vida. Sem hormônio ninguém vive. O tipo de hormônio utilizado hoje na medicina integrativa é chamado de isomolecular, conhecido no passado como “hormônio bio idêntico”. Os hormônios isomoleculares são hormônios que, quimicamente, são produzidos iguais ao do corpo humano. O nosso organismo tem o receptor para este hormônio, logo, ele se encaixa de forma perfeita, proporcionando mais benefícios do que riscos.
Com olhar personalizado, integral e multidisciplinar, a mulher de hoje consegue passar pela menopausa de forma tranquila, segura e com leveza.