Alexandre Ank soma dois pódios no Aberto Mundial de tênis de mesa
Juiz-forano levou o bronze tanto no individual quanto em duplas e clama por ajuda financeira para manter sonho de disputar a Paralimpíada de Paris 2024
Pela Seleção Brasileira de tênis de mesa paralímpica, o juiz-forano Alexandre Ank ficou em terceiro lugar no Aberto Mundial da modalidade tanto na disputa individual quanto na de duplas – em que jogou com Ezequiel Babes, do Paraná. A competição foi realizada no último final de semana, em São Paulo, com a participação de atletas de todo o mundo.
Conforme Ank, conquistar duas medalhas de bronze para o Brasil e especialmente para Juiz de Fora é “um orgulho muito grande, porque represento meus amigos, familiares, patrocinadores e a população, que é carente de boas referências”. Na disputa individual, ele venceu o chileno Nicolas Avila na primeira partida e o indiano Trivendra Singh nas quartas de final. Já na semi, foi derrotado pelo francês Martin Emeric. Na categoria de duplas, ele e Ezequiel ganharam dos chilenos, dos indianos e de outra equipe do Brasil, mas perderam para a dupla de um francês e um coreano, que se sagrou campeã.
“Venho treinando para vencer, treino diariamente. Saio feliz, mas queria mais. Tenho a consciência que preciso evoluir e disputar mais torneios internacionais. Tenho seis para participar, só que é difícil por conta dos altos custos. Já cheguei a ser o 16º do mundo em 2008, mas agora não tenho apoio do poder público”, lamenta Alexandre Ank.
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Além das competições internacionais, o juiz-forano tem, em seu calendário, outros seis campeonatos nacionais , mas volta a reforçar que precisa de ajuda financeira para disputar eles também. Para que possa se classificar à Paralímpiada de Paris 2024, seu principal foco, Ank necessita de 210 pontos no ranking dos atletas. “Se eu jogar o Pan-Americano, ganho 50 (podendo aumentar no caso de conquista de medalha), algum evento na América, mais 20, e algum na Europa, 40. Preciso disputar várias competições, mas o gasto médio para poder tentar classificar gira em torno de 70 a 90 mil por ano, por isso a necessidade de apoio financeiro”, esmiuça. Ele disponibiliza o contato (32) 98899-8801 para os interessados em ajudar.
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