Bia Ferreira conquista bicampeonato Mundial de Boxe

Bia, que mora em Juiz de Fora, venceu a final do Mundial de Boxe na manhã deste domingo contra a colombiana Angie Valdez e se tornou a maior campeã mundial na história do Brasil


Por Agência Estado

27/03/2023 às 09h08

A baiana Beatriz Iasmim Ferreira, moradora de Juiz de Fora, venceu a final do Mundial de Boxe na manhã deste domingo contra a colombiana Angie Valdez e se tornou a maior campeã mundial na história do Brasil. Primeira brasileira a chegar a três finais de Mundiais, Bia Ferreira se tornou bicampeã do mundo na categoria 60 kg em Nova Delhi, na Índia.

A decisão teve domínio completo da brasileira, que recebeu notas favoráveis de 5 a 0, 4 a 1 e 5 a 0 nos três assaltos. Campeã em 2019 e vice-campeã em 2021, Bia Ferreira já entrou no ringue com a certeza de se tornar a única atleta do Brasil com três medalhas em Mundiais.

Beatriz Ferreira chegou à final de todos os grandes eventos do boxe mundial nos últimos quatro anos. Em 2019, ela venceu os Jogos Pan-Americanos de Lima e o Mundial na Rússia. Em 2021, Bia ficou com a prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e repetiu o resultado no Mundial de Istambul em 2022.

A baiana de 30 anos mantém o grande momento com o título na Índia e chegará como uma das grandes favoritas para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Ela receberá uma premiação de 100 mil dólares pela medalha de ouro.

Nascida em Barranquilla, a experiente colombiana fez sua primeira final de Mundial neste domingo. Na semifinal, Valdez havia passado pela chinesa Yang Wenlu. Para garantir a medalha de ouro, Bia também passou pela sul-coreana Oh Yeonji na semifinal e pela japonesa Ayaka Taguchi nas quartas de final.

Neste domingo, as duas pugilistas soltaram o braço no primeiro round. Após a colombiana mostrar sua força, Bia emendou um belo jab de esquerda e depois um combo com três socos, que pegaram em cheio. A luta no primeiro round foi equilibrada, mas Bia Ferreira teve vitória parcial unânime decretada pelos jurados.

No segundo assalto, Bia se mostrou mais solta, mas arriscou menos. A colombiana acertou um cruzado a cerca de um minuto do fim. Confortável na luta, Bia andava para frente, enquanto a colombiana escapava mais. A brasileira conseguiu 4 a 1 nas notas do segundo round, mantendo boa vantagem para a parte final da luta.

Tranquila, Bia Ferreira aproveitou a vantagem no último assalto e foi dominante. A colombiana chegou a perder a base em um golpe da brasileira, que também acertou um direto a 30 segundos do fim Assim que o cronômetro zerou, Bia abriu um sorriso já esperando pelo título.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.