Professores municipais de JF seguirão em greve

Docentes se reuniram em assembleia e deliberaram pela manutenção da paralisação


Por Tribuna

11/03/2020 às 21h33

Os professores da rede municipal de Juiz de Fora retomaram nesta quarta-feira (11) um movimento grevista. Segundo o sindicato da categoria, 65% dos docentes aderiram à paralisação. A Prefeitura utiliza outros parâmetros para mensurar a paralisação e afirma que 51 das 101 escolas municipais da cidade aderiram à greve.

Na parte da tarde, os docentes se reuniram em assembleia e deliberaram pela manutenção da greve, quando também foi definido um quadro de ações para os próximos dias. Segundo o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro), a paralisação se dá “em defesa da imediata realização de concurso público e da manutenção dos direitos do quadro de carreira dos educadores”.

Assim, a razão central da mobilização são as discussões travadas entre os docentes e a Prefeitura de Juiz de Fora sobre as regras que servirão de parâmetros para a realização de um concurso público para a contratação de novos profissionais efetivos para a rede de educação municipal.
De um lado, a Prefeitura defende a realização do concurso, mas sugere a criação de uma nova carreira de 30 horas semanais, além de outras novas regras válidas para os futuros contratados. Os professores, todavia, querem que a seleção pública tenha por base a regras da carreira vigente, que tem jornada de 20 horas semanais.

O impasse já havia levado os docentes a iniciarem a greve no dia 19 de fevereiro, mas a mobilização acabou suspensa após 24 horas. A mudança nos planos se deu pelo fato de a Prefeitura ter postergado o envio à Câmara Municipal com as regras para a realização do concurso público. Na semana passada, o Executivo havia confirmado à Tribuna que o texto seria encaminhado ao Legislativo nesta semana.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.