Recruta do Exército é suspeito de estuprar adolescente de 13 anos

Jovem de 18 anos estava na companhia de outro rapaz, de 20, que também teria violentado a menina


Por Tribuna

15/05/2019 às 09h50- Atualizada 16/05/2019 às 17h17

Um recruta do Exército Brasileiro, de 18 anos, e um jovem, 20, foram presos suspeitos de estuprarem uma adolescente de 13 anos. A garota estava desaparecida desde a última segunda-feira (13) e foi encontrada na noite de terça-feira (14), depois de ter sido deixada pela dupla em um matagal na Zona Norte de Juiz de Fora.

De acordo com informação da Polícia Militar, os policiais foram chamados na UPA Norte, onde a garota deu entrada como vítima de estupro. Ela relatou aos militares que se encontrou com os dois, ambos já conhecidos dela, e seguiram para a casa do militar. No imóvel, ela afirmou que manteve relações sexuais consentidas com o jovem de 20 anos. Ao terminarem o ato, o suspeito de 18 anos, recruta do Exército Brasileiro, teria entrado e forçado a adolescente manter relações sexuais com ele. O boletim de ocorrência aponta que a família da vítima chegou a registrar seu desaparecimento. A menina disse que se escondeu no matagal por medo da mãe.

Os suspeitos foram localizados, presos em flagrante e levados para a delegacia para prestar esclarecimentos. Manter qualquer relação sexual com menor de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, conforme o artigo 217, da Lei de Crimes Sexuais, com pena de oito a 15 anos de reclusão.

A assessoria de comunicação da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) afirmou que um militar acompanhou o registro do fato e, após depoimento, o recruta foi encaminhado a uma unidade militar do Exército, onde ficará à disposição da Justiça. Se ficar comprovada a participação do rapaz, que ingressou este ano no 10º Batalhão de Infantaria Leve (10º BIL), ele poderá ser excluído da instituição. Já o outro envolvido teve o flagrante retificado e foi levado ao Ceresp.

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.