Vereador cobra conclusão de obras ambientais na AMG-3085

Como obras estão paralisadas, Marlon Siqueira entrou com uma representação ao DEER/MG


Por Tribuna

08/01/2019 às 07h00- Atualizada 08/01/2019 às 07h24

AMG Fernando Priamo
Preocupação é com risco de contaminação do manancial da Represa João Penido que hoje abastece cerca de 50% da população de Juiz de Fora (Foto: Fernando Priamo)

Devido à paralisação das obras de condicionantes ambientais na AMG-3085, que interliga as rodovias BR-040 e MG-353, o vereador Marlon Siqueira (MDB) entrou, na última sexta-feira (4), com uma representação ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DEER/MG). O objetivo é cobrar a retomada das intervenções, previstas no licenciamento para implantação da via.

Conforme divulgado pela Tribuna em setembro de 2018, quando o DEER/MG iniciou as obras de prevenção a danos ambientais, estavam sendo implantadas canaletas de proteção de eventuais resíduos que poderiam contaminar a Represa João Penido. As barreiras deveriam ser construídas ao longo de nove quilômetros, no entanto, segundo Marlon, foram construídos apenas dois quilômetros, estando as intervenções paralisadas desde outubro. “Fomos alertados que a obra havia sido parada após o fim das eleições. Estive no local e foram passadas algumas situações que nos preocupou”, conta.

Além das canaletas, as intervenções também preveem a construção de caixas coletoras e barreiras do tipo “new jersey”, próximas à barragem, ainda não realizadas. Na via, a sinalização proíbe o tráfego de veículos com produtos perigosos, outro ponto que preocupa o parlamentar. “Se tiver um acidente com qualquer veículo de transporte de combustível líquido ou qualquer outro corrosivo, vai direto para nosso manancial”, afirma. “Seria um acidente que pode ter proporções enormes. Ficamos preocupados, então fizemos a representação e encaminhamos para o DEER para que possam retomar urgentemente as obras.”

Em nota, a assessoria do DEER/MG informou que o órgão “está verificando a situação de todas as obras sob sua responsabilidade, que não foram devidamente concluídas pelas gestões anteriores do Governo de Minas”. Ainda de acordo com o texto, após o levantamento, serão avaliadas as possibilidades para retomada das intervenções, “priorizando as demandas mais urgentes à população”.

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