A fraude do século?
Historicamente, a exploração espacial começou com o lançamento do satélite artificial Sputnik, pela URSS, em 4 de outubro de 1957. Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espaço, em um voo orbital de 48 minutos, a bordo da nave Vostok I, em 12 de abril de 1961. Quatro meses após o lançamento da Sputnik I, os EUA responderam com seu primeiro satélite, o Explorer I, em 31 de janeiro de 1958. Em 1961, o presidente americano John Kennedy lançou o desafio de enviar homens à Lua e retorná-los a salvo, antes que a década terminasse. Realmente, no dia 20 de julho de 1969, dois norte-americanos, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, pisaram pela primeira vez no solo lunar, no Mar da Tranquilidade. Lá, deixaram as marcas das suas botas, içaram a bandeira americana, colocaram placa de boas-vindas a futuros visitantes espaciais, colheram amostras de pedras, fotografaram e filmaram a Terra, etc.
Milhões de terráqueos mundo afora viram pela TV esse feito marcante e histórico. No total, 12 americanos, entre 1969 e 1972, foram até nosso satélite para missões diversas. Todas com absoluto sucesso. A partir de então, os céticos já questionavam se o que viram na TV seria fato real ou um estratagema de marketing e propaganda política americana contra os soviéticos. A Guerra Fria estava em seu auge. Logo apareceram teorias de conspiração afirmando que aquilo tudo seria a fraude do século.
O fato é que existem hoje duas correntes de pensamentos. A primeira é a dos crédulos, à qual pertenço. O homem realmente foi à Lua. A outra é a dos céticos, que duvidam da veracidade dos fatos. Quem tem razão?
Quando isso acontece, só há uma forma de resolver o litígio. Escolher uma pessoa de cada lado, fazê-las irem até a Nasa e implorar para que ambas sejam lançadas até a Lua, em um dos locais prováveis de alunissagem, e verificar in loco a veracidade dos fatos. De antemão, vou logo me excluindo como candidato, pois o fato que presenciei naquela noite de julho de 1969 já me basta.
O que é questionável é se a injeção de tecnologia em poucas décadas trazida pela corrida espacial justifica os investimentos de bilhões de dólares gastos nesses projetos, comparados com a crise financeira mundial que ora passamos.