Cultivo do amor fraterno


Por ANGELA HALFELD CLARK

24/12/2014 às 07h00- Atualizada 05/01/2015 às 20h32

Na procura por felicidade, esquecemos de ver Jesus no nosso caminho, promovendo a paz e a luz na escuridão. Jesus nasceu com o objetivo de estancar a violência, o ódio, a guerra, mas, no entanto, tudo continua. O seu exemplo, porém, demonstra a verdadeira fraternidade, servindo de guia para os homens. Jesus representa a harmonia do universo, a liberdade com responsabilidade, a busca do ser em detrimento do ter.

A humanidade caminha na busca das ilusões, sentindo vertigem quando se depara com a realidade da vida. A ansiedade, a compulsão e a euforia são confundidas com felicidade. O povo corre, consumindo todo o seu dinheiro e até se endividando, para aproveitar o Natal. Trocam-se afetos por presentes, e, passados os primeiros momentos, tudo se torna apático.

Jesus se apresenta para os cristãos como marco de amor universal. Sua luta aqui na Terra é contínua, e as suas ovelhas desgarradas insistem em trilhar lugares obscuros, de difícil acesso, mas ele diz que nenhuma ovelha será perdida. Ele, com a paciência de um pai abnegado, insiste em buscar, através do seu amor, cada ovelha perdida.

Devemos nos lembrar da lei de ação e reação, lei da natureza: só se colhe o que se planta. Sabemos que, se criamos um filho fazendo todas as suas vontades, ele não estará preparado para a vida. Portanto, Jesus ensina a cada um através do ressarcimento dos seus próprios erros.

Jesus na Terra combatia piamente a hipocrisia e não se deixava abater pelas censuras provenientes dos reis materiais. Sempre perseguido, sempre invejado pela sua irradiação de paz e amor que resplandece. Jesus aqui lutou contra os preconceitos; no nosso atraso, continuamos digladiando nesse sentido. Queremos formas de modelos “normais” para aceitarmos sem maledicência.

Que neste Natal aprofundemos nosso pensar, cultivemos nosso amor fraterno e, finalmente, nos aconcheguemos na paz de consciência que Jesus ensina.

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