Painel 10-07-2016

Por Paulo Cesar Magella

Primeiras escolhas

O PSDB deve ser o primeiro, entre os grandes partidos, a realizar a sua convenção para oficialização dos candidatos à Câmara Municipal. A data mais em conta é 20 de julho, quando o TRE inaugura os prazos, num evento que deverá se repetir também com o Partido Verde, com quem deve se aliar. É provável, porém, que, mesmo definindo as bancadas à Câmara, o partido adie a escolha do candidato a vice numa eventual aliança com o PMDB, no projeto de reeleição do prefeito Bruno Siqueira. Sem cabeça de chapa, os tucanos têm feito articulações desde o início do ano, quando avisaram ao senador Aécio Neves que não foi construída uma candidatura própria. Aécio, numa de suas últimas visitas à cidade, teria cobrado o lançamento de um nome a prefeito, mas foi convencido a aceitar, pelo menos, uma composição em que o partido participasse da chapa majoritária.

Aberto ao diálogo

A Rede Sustentabilidade, cuja referência nacional é a ex-ministra Marina Silva, não terá candidatos a prefeito e nem a vereador nas eleições deste ano, mas pretende participar do jogo político, sobretudo em torno de projetos compatíveis com o seu programa de governo, como o desenvolvimento sustentável a ser implantado em Juiz de Fora. O partido não terá candidatos por conta da legislação, uma vez que a comissão provisória não foi instalada no tempo hábil na cidade. “A partir de agora, porém, estamos abertos para dialogar com os possíveis candidatos a prefeito, desde que procurem a direção partidária para o agendamento das conversas a ser realizadas, disse o porta-voz Wilson Acácio.

Agenda ambiental

Na sua última reunião, com a presença da porta-voz da Rede em Minas, Jane Ferraz, ficou definido o comando partidário em Juiz de Fora. Jane Ferraz e José Maria da Silva ficarão responsáveis pela coordenação de organização; Misael Camargo, pela coordenação financeira, cabendo a Raphael Rodrigues e Luiz Silva a coordenação executiva. Wilson Acácio e Lenir Romani serão os porta-vozes. Por unanimidade, foram fixadas as diretrizes que serão inseridas no programa do partido, “tendo como mote a sustentabilidade, adequando a agenda ambiental da cidade como parte integrante do direito à cidade”.

13º em risco

No ano passado, já foi um problema, mas em 2016 a situação é bem pior, a ponto de o próprio líder do Governo na Assembleia, Durval Ângelo, avisar que, se não houver um acordo dos estados com o Governo federal, não haverá dinheiro para pagar o 13º salário dos servidores em dezembro. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que os deputados aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do estado para 2017, com previsão de um rombo de R$ 8,5 bilhões. O problema é que a Câmara Federal rejeitou pedido de urgência para que o projeto que trata da negociação fosse votado com prioridade. Apesar da pressão do Planalto, só 253 deputados apoiaram a negociação, mas eram necessários 257.

Juliana Netto

Juliana Netto

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