Briga de casal leva PM a encontrar arsenal com 41 armas
Um arsenal formado por 41 armas e centenas de munições foi encontrado pela Polícia Militar em uma casa do Bairro Parque Independência, Zona Nordeste de Juiz de Fora, durante atendimento de ocorrência de briga de casal, no final da manhã deste domingo (30). De acordo com informações do boletim de ocorrência, por volta das 11h, a PM recebeu informações de que um vigilante, 50 anos, estaria sendo agredido e ameaçado de morte por sua companheira, uma empresária, 34. A mulher também teria tentado danificar o carro do homem e partido para cima dele com um cabo de vassoura.
Quando a PM chegou ao local, questionou a suspeita de agressão sobre a existência de uma arma de fogo que teria sido usada na ameaça. A mulher alegou que havia desativado uma empresa de vigilância privada, e que ela e o companheiro também tinham armamentos em seus respectivos nomes. O casal apresentou à PM uma espingarda calibre 12, uma carabina ponto 44 e um revólver calibre 32, que estavam em nome deles, mas com os registros vencidos. Eles também entregaram três pistolas e 35 revólveres, além de 54 placas de coletes balísticos e mais de 400 munições de diversos calibres, que pertenceriam à citada empresa.
A suspeita ainda disse à PM que havia retirado os armamentos da sede da firma há menos de um mês e os levado para sua residência porque precisava entregar o imóvel onde funcionava a empresa. Conforme a PM, as 38 armas da firma de vigilância estavam com seus registros em dia, mas foram recolhidas junto com as munições e as placas balísticas para averiguação. Já as três armas particulares em situação irregular, foram apreendidas. O casal e todo o material foram encaminhados para a 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha. Conforme a assessoria de comunicação da Polícia Civil, o vigilante teve o flagrante confirmado e será encaminhado a uma unidade prisional. A mulher foi liberada, mas vai responder por infração administrativa.
De acordo com o comandante da 31ª Companhia da PM, tenente Robson Pagy, essa foi uma “ocorrência atípica”. Segundo ele, apesar de a maioria das armas pertencer à extinta firma, elas estavam sendo mantidas sem segurança. “Se alguém entra nessa casa e furta o material, essas armas poderiam cair nas mãos de criminosos.”