IR E VIR SEGURO
A segurança no Mergulhão é um tema recorrente não apenas na avaliação dos leitores mas também na opinião das pessoas que, necessariamente, têm que utilizá-lo como via de passagem. Os assaltos ora apontados pela Tribuna e confirmados por moradores do entorno são um problema constante, já que a vigilância é precária na região. A instalação de um posto policial é uma demanda antiga, fruto do sucesso de uma unidade móvel instalada no mesmo ponto e que reduziu a zero o número de ocorrências.
A Polícia Militar, respondendo a questionamento sobre outros pontos desativados, observa que o trabalho de patrulha é mais eficiente, mas até mesmo essa proposta não tem o viés definitivo. Os mesmos pontos fixos, atualmente tidos como obsoletos, também foram considerados fundamentais pela instituição em outros tempos, tanto assim que a experiência, iniciada em Belo Horizonte, proliferou pelo interior. Em Juiz de Fora, foram instalados no Manoel Honório, no Parque Halfeld e no Alto dos Passos, com a logomarca da própria instituição.
Desativados, alguns foram desmontados, mas a experiência em si indica que a segurança pública não é uma discussão fechada, sobretudo por não haver – em qualquer parte – uma fórmula definitiva para garantir total eficiência, salvo quando há a presença física do policial. E aí entra outro problema: o efetivo. A cidade passou ao largo das últimas nomeações, que deram prioridade, sobretudo, a Belo Horizonte e à sua Região Metropolitana. Hoje, tantos os efetivos da PM quanto os da Polícia Civil atuam no limite, sem levar em conta férias, licenças e aposentadorias.
A PM, como apontou a própria matéria, está disposta a ouvir as demandas dos moradores e dos usuários, o que é um sinal positivo, que se consolidaria com a tomada de providências. A meta é garantir o direito de ir e vir sem riscos para a população.