#FranciscoEstouAqui


Por Equipe "Igreja em Marcha" - Grupo de leigos católicos

22/09/2018 às 07h00

O Papa Francisco vem sendo alvo de críticas de alguns setores da Igreja e do laicato com relação aos episódios de pedofilia, em razão de ataques que o Sumo Pontífice vem recebendo do arcebispo Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos EUA. Viganó acusa o Papa de ter acobertado o caso do cardeal Theodore McCarrick. O arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, enviou ao Papa Francisco uma carta na qual manifesta ao santo padre apoio, comunhão, solidariedade e orações. Na missiva, o presidente da CNBB reafirma o compromisso do episcopado e da Igreja no Brasil de estarem sempre unidos ao Papa na sua missão.

Dois regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também enviaram recentemente ao Papa Francisco manifestações de solidariedade por conta dos ataques. Na carta que enviou ao Vaticano, os bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB manifestam a unidade e a solidariedade ao Pontífice. “Temos consciência de que a Igreja vive um momento particularmente doloroso e difícil. Se isso aflige o nosso coração de pastores de igrejas particulares, imaginamos quanto o faz sofrer, diante da responsabilidade que recebeu de Jesus Cristo como continuador da missão de Pedro, de confirmar todos os seus irmãos na fé”, diz um trecho da carta.

Em referência à Carta ao Povo de Deus, de 20 de agosto, a presidência do Regional Sul 1 da CNBB expressa, sobretudo, o compromisso com a luta do Papa em reconhecer e condenar, com dor e vergonha, as atrocidades cometidas por pessoas consagradas, clérigos e, inclusive, por todos aqueles que tinham a missão de assistir e cuidar dos mais vulneráveis.

A Presidência do Regional Sul 1 reconhece, com gratidão e com senso de responsabilidade, tudo o que o Papa Francisco tem feito para combater o abuso de menores e de vulneráveis na Igreja Católica, buscando agir segundo a verdade e a justiça. De fato, apenas na medida em que o amor estiver fundado na verdade é que pode perdurar no tempo, superar o instante efêmero e permanecer firme para sustentar um caminho comum (LF 27).

Outras manifestações de apoio ao Papa também vieram a público, como a Carta Aberta da Comissão Regional de Presbíteros do Leste 2, publicada no site do regional; a carta de dom Pedro Carlos Cipollini, bispo diocesano de Santo André, e a campanha para redes sociais que a Signis Brasil Jovens – Associação Católica de Comunicação lançou esta semana. O material da campanha afirma que está em curso a disseminação de falsas notícias com a intenção de desestabilizar o pontificado do Papa. “O Papa Francisco atua sem medir esforços na construção de uma cultura de paz, justiça e solidariedade”, diz o texto. A campanha, que atua com a hashtag #FranciscoEstouAqui, pretende inundar os espaços digitais com uma mensagem alegre, criativa e orante de apoio e carinho ao Papa Francisco.

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