Moradora de Viçosa é presa após se passar por embaixadora da Alemanha

Suspeita de estelionato teria causado prejuízos de mais de R$ 40 mil com PIX falsos e já foi condenada pelo mesmo crime ao contratar procedimentos estéticos


Por Tribuna

12/07/2024 às 15h56- Atualizada 12/07/2024 às 16h00

Moradora de Viçosa é presa após se passar por embaixadora da Alemanha
Investigada teria conseguido medicamentos (Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

Uma moradora de Viçosa, cidade localizada a cerca de 170 quilômetros de Juiz de Fora, foi presa preventivamente, pela Polícia Civil de Goiás – com o apoio da de Minas Gerais –, por suspeita de estelionato contra uma nutróloga de Goiânia, capital do estado.

Segundo a polícia goiana, as investigações apontam que a mulher de 33 anos estaria se passando por funcionária da Embaixada da Alemanha para conseguir consultas remotas e medicamentos – despachados de um estado para o outro – com a profissional, desde dezembro do ano passado. Ela teria prometido viagens e pacientes no país europeu e forjado pagamentos por PIX, causando um prejuízo de mais de R$ 40 mil.

A Operação Embaixadora cumpriu ainda um mandado de busca e apreensão, recuperando parte dos medicamentos para tratamentos de soroterapia (“técnica de aplicação intravenosa de soro enriquecido com nutrientes calculados a partir das necessidades de cada indivíduo avaliadas em exames”, de acordo com os Serviços Estaduais do Governo Federal).

A suposta falsa embaixadora já foi condenada a medidas protetivas por estelionato, em outubro de 2022, com uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar durante a noite, em dias de semana, e durante todo o dia em finais de semana, por seis meses. 

Na ocasião, contratou serviços de lipoaspiração e mastopexia com prótese (procedimento para levantar e aumentar os seios), em Belo Horizonte, e enviou comprovantes falsos de pagamento, totalizando um prejuízo de cerca de R$ 35 mil para a cirurgiã. 

A mulher foi presa em flagrante ao retornar à clínica para realizar aplicação de botox na testa e nos olhos, emitindo um novo comprovante falso de pagamento, no valor de R$ 600.

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