Reitor se reĂșne com Sintufejuf para discutir greve
O reitor Marcus David e representantes da administração da UFJF se reuniram com integrantes do Sindicato dos Trabalhadores TĂ©cnico-Administrativos em Educação das InstituiçÔes Federais de Ensino no MunicĂpio de Juiz de Fora (Sintufejuf), nesta terça-feira (25), para discutir a abrangĂȘncia da greve dos servidores nos setores da instituição. A categoria deflagrou o movimento nesta segunda-feira (24), como forma de manifestar o posicionamento contrĂĄrio ao projeto de emenda constitucional (PEC) 241, que limita os gastos do Governo federal com educação pelos prĂłximos 20 anos. A greve segue enquanto a matĂ©ria estiver em tramitação. Aprovada em primeiro turno pela CĂąmara dos Deputados, no Ășltimo dia 10, e proposta segue agora em votação de segundo turno.
De acordo com um dos coordenadores do Sintufejuf, Paulo Dimas, o reitor apresentou solicitaçÔes que serĂŁo discutidas com o comando geral de greve na quarta-feira (26). “Nos foi apresentada uma sequĂȘncia de demandas com relação a diferentes setores e a preocupação de que estes serviços nĂŁo sejam prejudicados. A nossa ideia Ă© que ĂĄreas como a Central e a Biblioteca sejam fechadas aos poucos. Mas isso tudo serĂĄ discutido com o comando.” Segundo ele, nesta quarta-feira, os ĂŽnibus da universidade, que transportam alunos dentro do campus e funcionĂĄrios do Centro Ă instituição, nĂŁo irĂŁo circular.
A assessoria da UFJF informou que o reitor manifestou apoio ao movimento e que, na segunda-feira, apĂłs a aprovação da greve em assembleia, foi feita a primeira reuniĂŁo com os servidores no gabinete da reitoria. Nesta terça, novo encontro foi realizado. Na Ășltima sexta-feira (21), a UFJF divulgou nota em que tambĂ©m se mostrou contra a PEC 241, Ă Â qual se referiu como “antessala da barbĂĄrie”. No texto, a instituição afirma que a matĂ©ria faz uma “restrição aos direitos sociais, afetando estruturalmente a efetivação do sistema Ășnico de saĂșde e a educação pĂșblica e gratuita de qualidade, e, por consequĂȘncia, gerando um grave retrocesso nas universidades federais”.