Projeto busca criar plano de carreira para servidores remanescentes da Amac

Após reunião da comissão, estudo de impacto financeiro do projeto deve ser apresentado


Por Tribuna

22/05/2025 às 13h12- Atualizada 22/05/2025 às 13h13

reuniao amac camara divulgacao
Reunião aconteceu na última quarta-feira com representantes do Amac (Foto: Divulgação Câmara)

Em reunião realizada na última quarta-feira (21), representantes da Comissão Especial de Funcionários Remanescentes da Amac, do Sinserpu/JF e de outras entidades decidiram elaborar um novo projeto de lei para garantir os direitos dos servidores incorporados pela Prefeitura de Juiz de Fora. O encontro teve como foco o debate sobre a situação desses trabalhadores.

Segundo o vereador João Wagner Antoniol (MDB), a comissão conquistou alguns direitos para estes servidores, porém nenhum destes eram remuneratórios. “Estamos reformulando essa comissão para continuar a exigir os direitos dos trabalhadores da AMAC”, afirmou. Os vereadores Laiz Perrut (PT), Sargento Mello Casal (PL) e Cida Oliveira (PT) também integram a comissão.

Durante a reunião levantou-se a discussão sobre a criação de um plano de carreira para os 113 funcionários remanescentes da associação. Para isso, será necessário, primeiramente, um estudo de impacto financeiro, solicitado pela Secretaria de Recursos Humanos (SRH), que deverá ser apresentado ao secretário da pasta, Matheus Jacometti, na próxima semana.

De acordo com Deise Medeiros, presidente do Sinserpu/JF, a proposta é de que a lei regulamente a profissão desses servidores. “Após sua aprovação, eles se tornam estatutários e efetivamente servidores do Município, com todos os direitos garantidos”.

“A luta por direitos que já vem de muito tempo”, destacou a servidora Lucimar Candido ao relembrar da conquista das licenças e afastamentos aos empregados a partir do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), de 2019.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.