Lula deve vetar projeto que reduz penas pelos atos de 8 de janeiro, diz Gleisi

Ministra também criticou atuação da liderança do governo no Senado


Por Estadão Conteúdo

18/12/2025 às 09h22

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(Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou na noite de quarta-feira (17) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá vetar o projeto de lei que reduz as penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A proposta foi aprovada pelo Senado e segue agora para sanção presidencial.

Em publicação nas redes sociais, a ministra declarou: “O presidente Lula vetará esse projeto. Condenados por atentar contra a democracia têm de pagar por seus crimes”. Segundo Gleisi, a posição do governo sempre foi contrária à proposta aprovada pelo Congresso.

Além de anunciar o veto presidencial, Gleisi criticou a atuação do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), durante a tramitação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A aprovação no colegiado ocorreu horas antes da votação em plenário, após um acordo entre governo e oposição para permitir a análise do projeto ainda neste ano.

“A condução desse tema pela liderança do governo no Senado na CCJ foi um erro lamentável, contrariando a orientação do governo que desde o início foi contrária à proposta”, escreveu a ministra.

Mais cedo, Jaques Wagner assumiu a responsabilidade pela condução do acordo e afirmou que não consultou nem Gleisi nem o presidente Lula. Segundo o senador, o entendimento firmado envolvia apenas uma questão de procedimento para viabilizar a votação ainda em 2025, e não o mérito do conteúdo do projeto.

*Texto com informações do Estadão Conteúdo, reescrito com o auxílio do Chat GPT e revisado por nossa equipe

Resumo desta notícia gerado por IA

  • Gleisi Hoffmann afirmou que o presidente Lula vetará o projeto que reduz penas dos condenados pelo 8 de janeiro.
  • A proposta foi aprovada pelo Senado e segue para sanção presidencial.
  • A ministra criticou a atuação do líder do governo no Senado durante a tramitação do texto na CCJ.
  • Jaques Wagner assumiu a responsabilidade pelo acordo que viabilizou a votação ainda neste ano.

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