Manifestação de terceirizados fecha Pórtico Norte da UFJF
Atualizada às 18h59
Funcionários da Terceiriza, empresa que presta serviço para a UFJF, fecharam nesta terça-feira (13) o trânsito na saída do Pórtico Norte da UFJF, em manifestação contra o atraso de salários, que ainda não teriam sido pagos em janeiro. Os terceirizados reivindicam também benefícios como vale-transporte e tíquete-alimentação, que ainda não teriam sido disponibilizados neste mês, assim como o vale-transporte de dezembro. Os colaboradores, que somam um total de 188, prestam serviços em vários setores da universidade, dentre eles o Hospital Universitário (HU/UFJF).
Com a interdição, o fluxo de veículos foi afetado, causando grande retenção na Avenida José Lourenço Kelmer e no anel viário da UFJF. A via foi liberada por volta das 10h, horário em que os manifestantes se dirigiram para o prédio da Reitoria. Com apitos e gritos de ordem, os funcionários adentraram pelo local exigindo um posicionamento de um representante da universidade. Eles foram recebidos pelo pró-reitor de Orçamento e Gestão, Paulo Nepomuceno. De acordo com Paulo, o dinheiro teria sido repassado para a terceirizada no último dia 7. Em nota, a UFJF informou que todas as notas fiscais para o pagamento da empresa Terceriza estão quitadas e foram emitidas no dia 7. Além disso, reiterou que o atraso no pagamento dos salários deve-se a problema interno da própria empresa, que já foi notificada pela universidade.
No entanto, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana (Sinteac), Sérgio Félix, o benefício ainda não teria sido repassado a nenhum dos trabalhadores. A Terceiriza, por meio do diretor de Recursos Humanos da empresa, Onofre Marçal, classificou o problema na UFJF como pontual, informando que o atraso se deu junto aos trabalhadores que recebem os vencimentos pelo Banco do Brasil. “A empresa já está mobilizada para solucionar esta questão. Até esta quarta-feira (hoje), os pagamentos devem ser regularizados.”