11 servidores estaduais da Zona da Mata foram expulsos em 2016
O Governo de Minas expulsou de seus quadros de servidores públicos, civis e militares um total de 117 profissionais. Os desligamentos ocorreram por conta de situações relacionadas a corrupção, acúmulo de cargos, abandono de emprego ou avaliação de desempenho insatisfatória, entre outras transgressões. De acordo com o cadastro elaborado pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE), 11 casos ocorreram na Zona da Mata, que tem em Juiz de Fora sua principal cidade. No ano passado, a região foi a segunda com maior casos de expulsões de agentes públicos. Lideram a lista as regiões Central (56 casos) e do Vale do Rio Doce (15). Tal levantamento abrangem servidores da administração direta, ou seja: não incluem os empregados de empresas estatais, como Cemig, Copasa, dentre outras.
A maior parte das expulsões são de servidores da Educação (44), seguido de Polícia Militar (36), Polícia Civil (21), Saúde (8), Corpo de Bombeiros (3), e o restante estava lotado nas secretarias de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; de Administração Prisional, de Fazenda e de Planejamento e Gestão. Desde 2007, o Estado já teve mais de 1.800 expulsões de servidores civis e militares. “É uma forma de prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Executivo e um instrumento importante de controle social. Também fornece à CGE dados para atuar efetivamente na prevenção”, afirma o controlador-geral do Estado, Eduardo Martins de Lima, sobre os números divulgados trimestralmente pelo Ceape.
Os servidores expulsos ficam inelegíveis por oito anos e impedidos de ocupar cargos comissionados por cinco anos. O Governo reforça que, em todos os casos, as condutas irregulares foram comprovadas após condução de processo administrativo disciplinar, com direito à ampla defesa e ao contraditório.