JF Vôlei supera o Maringá e segue 100% na Superliga B
Com o apoio da torcida no Ginásio Municipal, time juiz-forano vence o adversário por 3 sets a 0
O JF Vôlei venceu o Maringá Vôlei por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 27/25 e 25/21), na manhã deste domingo (26), no Ginásio Municipal Jornalista Antônio Marcos, para um público presente de 1.003 pessoas, recorde da equipe nesta Superliga B. A vitória foi a sétima nas sete partidas disputadas pelos juiz-foranos na competição até o momento.
Com mais três pontos somados, o JF Vôlei chegou a 21, e ocupa, de forma isolada, a liderança da competição. O Maringá, por sua vez, estaciona na 11ª colocação, com seis pontos, mas uma partida a menos. O próximo jogo da equipe local é no sábado (1º), novamente em casa, contra o Praia Grande.
Escalações
O JF Vôlei foi escalado pelo técnico André Silva com os ponteiros Emerson e Rodrigo Ruiz, os centrais Pilan e Marcelo Falcão, o oposto Wesleen, o levantador Tarik e o líbero Caio.
O Maringá Vôlei, por sua vez, foi à quadra escalado pelo assistente técnico Rafael Cebulski com os ponteiros Índio (ex-JF Vôlei), Vinicius Schneider e Vildomar, os centrais Pedrão e Gregori, o oposto Carlinhos e o líbero Everton.
Primeiro set
O primeiro set foi marcado pelo equilíbrio, com as equipes trocando pontos ao longo de toda a parcial. Até o décimo ponto, a maior diferença no placar foi de dois a favor do Maringá. Porém, o JF Vôlei conseguiu empatar em 10/10 com o oposto Wesleen, após um longo e disputado rally.
A partir disso, o jogo manteve o equilíbrio, com as equipes trocando pontos até o ace de Yan Foresti, colocando o JF Vôlei na frente com a parcial de 23/21. A vitória no primeiro set para a equipe juiz-forana foi confirmada após a marcação de dois toques de Índio, fechando em 25/22.
Segundo set
A segunda parcial começou como a primeira, equilibrada. Com o jogo em 2/2, o líbero do Maringá, Everton, acabou se machucando e deixou o jogo. Após o atendimento, o JF Vôlei rapidamente tomou a frente do placar, chegando a abrir seis pontos de vantagem, com parcial de 12/6, após ace de Tarik.
Em desvantagem, o Maringá reagiu e diminuiu a diferença para dois, mas, em seguida, Wesleen, em uma largada com categoria, voltou a colocar o JF Vôlei dois pontos à frente, com parcial de 15/13. Novamente atrás do placar, a equipe paranaense conseguiu se impor e chegou a ter o set point a seu favor, mas Emerson virou para 26/25 e Índio, jogando para fora, deu números finais ao segundo set: 27/25.
Terceiro set
Assim como os demais, o terceiro set também começou equilibrado, com o JF Vôlei na frente, com parcial de 6/5, sendo três pontos seguidos de bloqueio da equipe juiz-forana.
A partir do ponto de segunda de Tarik, que abriu dois de vantagem para o JF Vôlei e deixou o placar em 9/7, a equipe da casa passou a dominar o set e chegou a ter sete pontos de frente. O Maringá diminuiu a diferença para quatro, mas não foi suficiente para evitar a vitória juiz-forana por 25/21 e encerrar a partida em 3 sets a 0.
“Nossa vida não foi fácil”
Após a partida, o técnico do JF Vôlei, André Silva, apontou a dificuldade imposta pelo adversário na partida, apesar do placar elástico a favor do time da casa. “Os times, contra a gente, vêm um pouco mais firme, sabem do potencial do nosso time. Nós enfrentamos um saque muito forte, mas soubemos sair bem. A gente não esperava um jogo fácil, nessa Superliga B a nossa vida não foi fácil. Apesar de ter sido 3 a 0, foram sets muito equilibrados, que não condizem com o placar. Mas acabamos conseguindo sair com a vitória”, celebra.
O central Pilan foi outro a destacar o nível de dificuldade da partida. “Foi um jogo extremamente físico. Creio eu que o mais difícil é ter a bola. Os caras pressionaram a gente em alguns momentos, nós conseguimos contornar isso. Não vamos ter jogos fáceis até o final. A Superliga B é uma competição muito difícil, cada fase vai ser uma história, a gente tem que olhar para a gente e fazer o melhor em todos os jogos”, diz o capitão, que também comemorou a boa presença de público no Ginásio Municipal. “Quero agradecer a presença do público, foram muitas crianças, e isso é bom, porque criança faz barulho. E a gente precisa disso num jogo em um horário atípico”.
*Sob supervisão do editor Gabriel Silva
Tópicos: jf vôlei / maringá / superliga b