JF Imperadores desiste do BFA, é multado em R$ 5 mil e suspenso até 2020
“Questões financeiras e estruturais”, segundo a equipe, motivaram decisão. Comitê gestor do BFA, divisão de elite da modalidade no país, anuncia saída e punições em comunicado
O pesadelo do Juiz de Fora Imperadores parece não ter fim. Após término prematuro da parceria com o Cruzeiro durante a disputa do Campeonato Mineiro desta temporada, o time local anunciou aos responsáveis pelo Brasil Futebol Americano (BFA), primeira divisão da modalidade no país, na última terça (3), a desistência da participação do campeonato em 2018. No documento emitido pela BFA, a decisão da equipe juiz-forana ocorreu por “questões financeiras e estruturais”, mesmos motivos apontados para o fim da relação com a Raposa. À Tribuna, o presidente da representação local, Laércio Azalim, explicou o veredicto.
“Não conseguimos o investimento suficiente e atletas também. Mas o principal problema foi o dinheiro, o lado financeiro mesmo. Buscamos o mínimo, mas não foi possível diante do período que possuímos para levantar a equipe”, conta o diretor, que em entrevista há um mês havia mostrado otimismo na participação do evento nacional.
Após a notificação, o comitê gestor da BFA puniu o JF Imperadores com a perda da vaga na BFA e Liga Nacional (segunda divisão) de 2019, além de multa de R$ 5 mil. “A multa é um valor bem menor do que o investimento necessário para jogar a BFA. Gostaríamos de ter formado uma equipe minimamente competitiva para a temporada, mas os gastos são muito superiores ao da multa aplicada”, relata Laércio. A penalidade não está prevista no Regulamento da competição e, portanto, foi avaliada pelo comitê gestor.
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O projeto, apesar da turbulência, não terá as portas fechadas, como garante o presidente. Ele elenca, inclusive, algumas das próximas competições que devem ser disputadas pelo Império. “O JF Imperadores continua. Até mesmo no próximo semestre temos a Copa Minas, competição da Femfa, e no ano que vem participaremos do Campeonato Mineiro também. Mas a nível nacional fica difícil pela questão financeira para seguir em um nível competitivo”, finaliza.
