PJF repõe maioria das placas cassadas
Atualizada às 19h31
Das 25 permissões cassadas pela Prefeitura este ano, 13 foram repostas, com o convocação de taxistas contemplados na licitação do sistema. Em relação às demais placas, a intenção do Município é aguardar o desenrolar dos casos na Justiça. Isto porque taxistas impedidos de explorar a atividade questionam judicialmente a medida. Ainda não há informações sobre liminares concedidas na cidade.
Nesta segunda (29), cerca de 50 motoristas estiveram reunidos em frente à sede da Settra, no Bairro Ladeira, para cobrar do Poder Público exatamente o aguardo do trâmite judicial, antes da convocação de novos permissionários. No final da manhã, o grupo foi recebido por representantes da pasta.
Presente ao ato, o diretor da Associação dos Taxistas, José Moreira de Paula, explica que a Prefeitura revogou mais de 20 placas, entretanto, parte destes permissionários entrou na Justiça para reverter a decisão. O problema, segundo ele, é que a PJF não tem aguardado estas decisões e, para suprir as vagas, estaria convocando novos permissionários dentro da licitação. Ele teme que a manobra venha causar duplicidade no número de placas, podendo inflar a prestação do serviço.
Segundo o subsecretário de Mobilidade Urbana, Mauro Branco, as permissões repostas referem-se a situações que, no seu entender, são irreversíveis, como falecimento do titular e casos de incompatibilidade do serviço, como funcionários públicos incapazes de conciliar o ofício com a atuação nas ruas. As convocações realizadas, diz, visam a evitar que o sistema de transporte não seja prejudicado.
Em relação às outras 12 placas não substituídas, esperar é considerada uma questão de “prudência”. “Se chamarmos todo mundo e, daqui a pouco, existir ganho de causa, no final de contas, duas pessoas vão ocupar o mesmo lugar.” A decisão de aguardar em alguns casos, afirma, aconteceu há cerca de um mês, antes mesmo da mobilização realizada nesta segunda.