Juiz de Fora registra novos casos de abandono e maus-tratos a cães
Cães abandonados mobilizaram resgastes em casas das zonas Sul e Norte, um dia depois de cachorro ser salvo de maus-tratos em terraço no Linhares
Três cães abandonados foram resgatados na segunda-feira (29) em duas casas das zonas Sul e Norte de Juiz de Fora. Um dos salvamentos aconteceu na Rua Doutor Luiz Antônio Vieira Pena, no Bairro Mundo Novo, mobilizando a Polícia Militar do Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros.
A equipe conseguiu entrar na residência, que estava desocupada. “Para acessar o imóvel e realizar o resgate, foi necessário transpor o portão da casa. O cão foi retirado em segurança e não apresentava sinais aparentes de maus-tratos, estando aparentemente nutrido, com acesso prévio a ração e água”, detalhou o Corpo de Bombeiros.
Segundo a PM do Meio Ambiente, o filho da proprietária da residência compareceu ao local e relatou que sua mãe, idosa, encontra-se internada por problemas de saúde (Alzheimer). Diante da situação, a família alegou não conseguir cuidar do cachorro de forma adequada, e consentiu a retirada do animal de porte médio.
O cão foi encaminhado ao Canil Municipal da cidade para os devidos cuidados.
Dois cães abandonados no Jóquei Clube II
A Secretaria do Bem-Estar Animal (Sebeal) resgatou dois cães abandonados no Bairro Jóquei Clube II, Zona Norte. A equipe foi acionada por uma vizinha. Os cachorros foram levados para o Canil, para serem alimentados, castrados e microchipados. A expectativa é que os animais encontre logo um lar.
“Foi muito sofrimento, há quase um ano o dono faleceu, e o filho dele foi embora, abandonando os bichos. Foi uma situação muito triste, e o que eu podia eu fazia, dava comida. Mas, agora, espero que eles sejam bem cuidados e tenham um dono”, desabafou a moradora que ajudou a salvar os cães. A ação contou com apoio da PM do Meio Ambiente.
No domingo, a PM flagrou um caso de maus-tratos a animal no Bairro Linhares, Zona Leste, após acionamento pelo 181, do Disque-Denúncia Unificado. No local, um cachorro de porte médio, sem raça definida, era mantido em condições inadequadas no terraço do imóvel. Ele permanecia preso a uma corrente curta, sem acesso a alimentação, exposto ao sol e em ambiente considerado insalubre. O responsável pelo crime não foi localizado.
