Dengue em Juiz de Fora: LIRAa 2025 classifica cidade em médio risco
PJF afirma que casos da doença na cidade reduziram 83% em relação ao mesmo período do ano passado
Juiz de Fora apresenta risco médio de infestação do mosquito da dengue. De acordo com o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2025, realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a cidade alcançou um índice de 2,0. Além disso, segundo o Executivo, neste ano, Juiz de Fora registrou uma redução de 83% dos casos prováveis em comparação ao mesmo período de 2024.
O LirAa é uma ferramenta que permite identificar a presença do vetor nos bairros da cidade, orientando ações de mobilização social, mutirões de limpeza, vistorias, fiscalização e campanhas educativas. A partir dos resultados, a PJF disse que irá intensificar as ações de vistoria, sensibilização e eliminação de focos nas áreas com maior necessidade de intervenção.
Conforme a Administração municipal, o resultado reflete as ações de prevenção que estão sendo realizadas na cidade, como o uso das ovitrampas como principal ferramenta de monitoramento do Aedes aegypti, em alinhamento com as diretrizes do Ministério da Saúde. São mais de 300 dispositivos instalados em todos os bairros, permitindo o acompanhamento em tempo real da presença do mosquito e maior precisão na tomada de decisões. Além do monitoramento, as ovitrampas contribuem para reduzir a proliferação do vetor, ao capturar e eliminar os ovos depositados. Em 2025, mais de 63 mil ovos foram coletados no município, reforçando a eficácia da estratégia.
Outra tecnologia utilizada pela Secretaria de Saúde para aprimorar as ações de vigilância são os drones, empregados em áreas de difícil acesso, como terrenos baldios e imóveis abandonados. Ao longo deste ano, 464 bairros foram percorridos, com mais de 212 mil imóveis vistoriados, 319,7 quilos de inseticidas e larvicidas aplicados, 225 bloqueios de transmissão realizados e mais de 4,3 mil inspeções em pontos estratégicos. “O conjunto de ações aliado ao monitoramento por ovitrampas contribuiu para a expressiva redução dos casos prováveis de dengue em Juiz de Fora.”
De acordo com a PJF, o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada. As visitas domiciliares realizadas pelos agentes incluem inspeção das áreas internas e externas, orientação sobre medidas de prevenção e aplicação de larvicidas quando necessário. Todos os servidores são identificados e uniformizados, e o morador deve acompanhar a visita. A população deve manter cuidados como verificar ralos, cisternas, caixas d’água e vasos de plantas, retirar pratinhos, tampar recipientes com água, descartar lixo corretamente e manter piscinas tratadas, mesmo quando fora de uso.
A Prefeitura reforça que a colaboração da comunidade segue fundamental para o controle do mosquito e para a manutenção de um cenário epidemiológico seguro na cidade. “A Prefeitura reforça a importância da colaboração da população, que deve receber os agentes e manter atenção redobrada para eliminar possíveis criadouros, uma vez que a maior parte dos focos do mosquito está dentro das residências. Pneus, recipientes plásticos, ralos, vasos, frascos, pratos de plantas e garrafas retornáveis figuram entre os principais depósitos identificados.”
Para denúncias de possíveis focos do mosquito, a população pode utilizar a plataforma “JF Contra o Aedes: Orientação e Prevenção”, disponível para celulares, computadores e tablets. As denúncias também podem ser feitas pelo WhatsApp (32) 98432-4608, pelo e-mail [email protected] ou presencialmente em uma das unidades do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga) espalhadas pelo município.
 
 
 
 
 









