Pai e filho são presos com notas falsas que somariam cerca de R$ 5 milhões
Empresários, que seriam de Pernambuco, estavam em uma agência bancária no Centro de Juiz de Fora
Atualizada às 20h28
Pai e filho, de respectivamente, 64 e 31 anos, foram presos em flagrante, na tarde desta quarta-feira (29), com duas malas de dinheiro falso contendo aproximadamente R$ 5 milhões. De acordo com informações da Polícia Militar, a dupla foi capturada em uma agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Rio Branco, no Centro de Juiz de Fora, por volta das 17h.
As notas falsas estariam misturadas às verdadeiras dentro de duas malas de viagem. A polícia estima que havia cerca de R$ 20 mil em cédulas verdadeiras em meio às falsificações, mas constatou que, no meio do bloco, havia notas com os dígitos de série igual, sendo que todas elas terminavam com o número 83.
Ainda segundo a PM, a cada R$ 100 mil, R$ 400 era dinheiro verdadeiro.
Conforme relato deles à PM, ambos são empresários de Pernambuco e estariam passando por dificuldades financeiras. Por este motivo, fizeram contato com um agiota em Juiz de Fora, que teriam conhecido, pedindo um empréstimo de R$ 5 milhões. No entanto, o homem teria pedido um sinal, em dólar, para garantir o empréstimo do valor.
Nesta quarta-feira, a quantia foi entregue em duas malas e logo os empresários seguiram para a agência bancária para realizar o depósito. Mas, de acordo com a PM, no momento em que uma funcionária contava as notas, ela percebeu que havia cédulas verdadeiras na parte superior e que, na parte de baixo, estavam em maior parte as notas com falsificação grosseira. Diante disso, a PM foi acionada e prendeu pai e filho em flagrante.
Conforme a tenente Camila Oliveira Fernandes, responsável pela operação, os seguranças da agência mantiveram pai e filho no local até que a viatura chegasse. Os dois foram encaminhados para a Polícia Federal de Juiz de Fora. O dinheiro falsificado, que também foi encaminhado para a sede da corporação, deve passar por perícia e ser encaminhado para incineração depois de liberado. A Polícia Federal não fez pronunciamento oficial sobre o assunto, mas informou que o inquérito será aberto e as investigações devem continuar.
Procurada pela Tribuna, a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal disse que informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e que está colaborando com as investigações.