Contra a PEC da Reforma Administrativa: servidores públicos paralisam atividades na quarta

Categoria irá promover assembleia geral extraordinária em frente à Câmara Municipal


Por Bernardo Marchiori

27/10/2025 às 17h34

Os servidores públicos municipais de Juiz de Fora irão promover uma paralisação da categoria nesta quarta-feira (29). O Sinserpu-JF, sindicato da categoria, também organiza uma assembleia geral extraordinária na mesma data, às 10h, em frente à Câmara Municipal. Os atos se posicionam contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa, que começou a tramitar na Câmara dos Deputados na última sexta-feira (24).

No movimento, a categoria decide sobre a adesão dos servidores públicos municipais ao movimento nacional contra a PEC da Reforma Administrativa; a participação na Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT); análise dos impactos da Reforma nos direitos dos servidores públicos; definição de estratégias de mobilização e resistência; e encaminhamentos e outros assuntos de interesse da categoria.

A presidente do Sinserpu, Deise Medeiros, destaca que a paralisação é uma forma de protesto contra o “absurdo que é o desmonte do serviço público”. “Estamos convocando toda a base para ir às ruas. Seguimos todos os trâmites para a realização de um movimento legítimo. Não podemos deixar que a reforma passe. Temos que barrá-la antes que seja aprovada na Câmara”, reforça.

A sindicalista afirma que, por enquanto, o movimento é o único previsto para a categoria em Juiz de Fora. Contudo, ela indica que seguirá as agendas nacionais da CUT, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) e da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Fetam).

A ementa da PEC da Reforma Administrativa propõe a “alteração de normas sobre a Administração Pública brasileira para aperfeiçoar a governança e a gestão pública, promover a transformação digital, impulsionar a profissionalização e extinguir privilégios no serviço público”.

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