Juiz de Fora tem madrugada gelada com sensação térmica de 1 grau
A partir de quinta, a massa de ar frio perde intensidade e favorece que a temperatura mínima esboce ligeira elevação
Os juiz-foranos têm sentido na pele os reflexos da massa de ar polar que chegou à região no último fim de semana e ainda segue em atuação em Minas Gerais. Prova disso foi a sensação térmica registrada em alguns momentos desta quarta-feira (26), principalmente durante a manhã e boa parte da madrugada. Por volta das 2h, por exemplo, apesar de os termômetros marcarem 9,9 graus, a sensação térmica foi de 1 grau. Nem sempre a temperatura indicada nos termômetros é exatamente aquela que sentimos em nosso corpo, a ela a meteorologia dá o nome de sensação térmica.
De meia-noite às 7h, a sensação térmica oscilou entre 1 e 2 graus, sendo que as rajadas de vento contribuíram para uma efeito ainda mais gelado. Às 2h, por exemplo, os ventos eram de aproximadamente 28 quilômetros por hora, conforme a estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalada na UFJF.
Mesmo com o aparecimento do sol, só depois das 11h que a sensação térmica ficou acima dos dez graus. Ainda conforme o Inmet, a máxima registrada nesta quarta foi de 22,1 graus.
Massa de ar frio perde a intensidade
A quinta-feira será de grande amplitude térmica diurna e baixos índices de umidade relativa do ar, principalmente nos períodos da tarde. A massa de ar frio perde intensidade e favorece para que a temperatura mínima esboce ligeira elevação. Para Juiz de Fora, é esperada mínima de 10 graus. A máxima não deve ultrapassar os 23 graus. O céu deve ficar nublado a parcialmente nublado com névoa úmida ao amanhecer.
Entretanto, o ar seco beneficia a elevação das temperaturas à tarde aumentando a amplitude térmica e favorecendo a ocorrência de índices críticos de umidade. Em alerta emitido no final da tarde desta quarta, o Inmet apontou a Zona da Mata como uma das regiões que pode sofrer com o tempo seco, diante da não possibilidade de chuvas.
Baixos índices de umidade do ar favorecem, além da piora na qualidade do ar, a intensificação de doenças respiratórias e maior ocorrência de incêndios em áreas secas, gerando fuligens que dificultam a visibilidade nas estradas.