Ministério Público cumpre mandados contra integrantes de torcida organizada do Cruzeiro
Alvos são investigados por praticar violência, como brigas, depredações e ameaças a jogadores do Cruzeiro Esporte Clube e seus familiares
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra dez membros de uma torcida organizada do Cruzeiro foi realizada na manhã deste sábado (25). A ação determina que os alvos sejam monitorados por tornozeleira eletrônica e se mantenham afastados da sede do Clube, além de estarem proibidos de frequentar estádios e arenas em que serão realizados os jogos do time.
O MPMG contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime organizado (Gaeco), do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim), da 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, e da Polícia Militar. A medida foi tomada após diversas manifestações de violência praticadas pelos alvos da operação, como brigas e depredações, além de ameaças a jogadores do Cruzeiro Esporte Clube e seus familiares. Segundo o órgão, os investigados têm diversas passagens policiais e até condenações criminais.
Conforme a decisão, “relatório técnico que acompanha a inicial comprova que os investigados supranominados associaram-se para o fim de praticar os mencionados atos de violência, de modo que se mostra cabível e proporcional a aplicação da medida cautelar de monitoração eletrônica, com a determinação de afastamento deles das sedes do Cruzeiro e da proibição de frequentar os estádios/arena em que serão realizados jogos do time.”
A justificativa é de que a monitoração eletrônica é necessária para evitar que novos episódios, igual os que ocorreram nesse mês de novembro, voltem a acontecer, na medida em que inibirá os investigados de se aproximarem dos estádios onde ocorrerem os próximos jogos do Cruzeiro, dos centros de treinamento e da sede do Clube.
O MPMG informou que os autos tramitam em segredo de Justiça, por isso, não serão divulgadas mais detalhes.