Curso sobre a inserção de mulheres no mercado de trabalho tem inscrições abertas
A iniciativa “Mulheres que realizam”, da PJF, promoverá encontros mensais para mulheres do município, visando seu empoderamento com a inserção no mercado de trabalho
A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) abriu as inscrições para o projeto de empregabilidade “Mulheres que realizam”. A iniciativa promovida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), em colaboração com a empresa especializada em gestão de recursos humanos Rheserva, irá oferecer nos próximos meses capacitações para as mulheres do município, especialmente as que estão em situação de vulnerabilidade, com foco na inserção ou reinserção do mercado de trabalho.
Os encontros estão agendados para ocorrer mensalmente, com oficinas, palestras e rodas de conversa, objetivando o resgate da autoestima, das capacidades e das habilidades dessas mulheres, preparando-as para o mercado de trabalho. As reuniões vão ser na Casa da Mulher “Maria da Conceição Lammoglia Jabour” da PJF, localizada na Avenida Garibaldi Campinhos 169, no bairro Vitorino Braga. As inscrições podem ser feitas por este link até esta quinta-feira (24), ou presencialmente na Casa da Mulher.
Serão disponibilizadas 40 vagas, sendo que 20 serão reservadas para as atendidas da Casa da Mulher que já saíram do ciclo de violência de gênero ou estão em processo de saída. As outras 20 vagas serão destinadas às mulheres que não possuem vínculo ou participam das atividades oferecidas pelo local. As 20 primeiras inscrições com a maior pontuação serão aceitas e selecionadas para a participação no projeto, enquanto as restantes serão consideradas excedentes. O anúncio dos resultados será feito na sexta-feira (25), no site da PJF.
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“A oportunidade é de expandir a visão de mundo e encontrar um novo significado para suas vidas por meio da inserção ou reinserção no mercado de trabalho. O curso visa empoderar essas mulheres que estão neste momento tão delicado de suas vidas. Ao tomarem poder sobre si mesma, são capazes de romper ciclos adoecedores e violentos, iniciando um novo processo de autoconhecimento, autonomia e transformando a realidade vivida”, destaca a assessora de políticas para as mulheres da secretaria especial de Direitos Humanos (SEDH), Samara Miranda. Para ela, a atividade laboral traz um senso de pertencimento e reconstrução de identidade pessoal.
De acordo com a PJF, a pontuação seguirá determinados critérios:
- Mulheres pretas/pardas/indígenas/quilombolas (peso 2)
- Mulheres desempregadas a mais de um ano (peso 2)
- Beneficiárias de programas sociais (peso 1)
- Participantes de coletivos/movimentos sociais (peso 1)
As 20 primeiras candidatas selecionadas precisarão se apresentar na Casa da Mulher/Administração Municipal de Juiz de Fora no dia 30 de agosto, a fim de concretizarem a matrícula e participarem da primeira aula que será realizada no mesmo local e data, com horário a ser divulgado posteriormente. A ausência no momento da matrícula, sem uma razão justificável, resultará na desqualificação da candidata.
Se houver igualdade de pontuação final, serão adotados os critérios de mulheres com menor renda, depois o de tempo fora do mercado de trabalho e, por último, a idade.
Cronograma dos encontros
- Encontro 1 – Palestra de abertura com foco no empoderamento, autoconhecimento, carreira e mudança de vida.
- Encontro 2 – Me conhecendo para brilhar: será trabalhada a importância do autoconhecimento para uma carreira profissional solidificada. Utilização de métodos para mapeamento de perfil, competências, pontos fortes e pontos de desenvolvimento.
- Encontro 3 – Iniciando novos caminhos: feedback dos questionários e testes aplicados apontando o perfil de cada uma das inscritas e traçado um breve plano de carreira.
- Encontro 4 – Mostrando as minhas habilidades: será ofertado métodos de como confeccionar o currículo.
- Encontro 5 – Conhecer para fazer: métodos e estratégias para que elas possam se candidatar às vagas de empregos. Orientações sobre a importância de capacitações constantes.
- Encontro 6 – Conquistando o futuro: espaço para tirar possíveis dúvidas e balanço com as participantes dos encontros.
- Encontros curingas: Poderão ocorrer encontros com grupos menores, em que serão abordados temas trazidos pelas participantes ou mediante as necessidades detectadas pela equipe técnica.