MPMG confirma a prisão de cinco homens e uma mulher por esquema de sonegação e lavagem em posto de gasolina de Juiz de Fora
Segundo o órgão, principal investigado passou mal, foi levado para hospital na cidade e, por isso, ainda não deu entrada no sistema prisional

Uma mulher e cinco homens foram presos na segunda fase da Operação Fernão de Noronha, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na manhã desta terça-feira (4), em Juiz de Fora. Os envolvidos são investigados por esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro utilizando o posto de gasolina Central, localizado na Avenida Francisco Bernardino. O esquema teria causado um prejuízo estimado em mais de R$ 63 milhões aos cofres públicos do Estado.
A identidade dos seis detidos não foi revelada. No entanto, o MPMG informou que as ações, que também incluíram o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão, miram os membros de uma mesma família, que seriam responsáveis por coordenar o esquema. A mulher presa é advogada e irmã do principal envolvido, conforme informação do MPMG divulgada à Tribuna. Ela será levada para a cidade de Uberlândia, por ser o único local do estado que possui cela especial em presídio feminino.
Todas as prisões foram cumpridas. No entanto, o principal investigado ainda não deu entrada no sistema prisional, pois se sentiu mal durante o cumprimento do mandado e foi socorrido pelo Samu estando sob escolta internado no Hospital da Unimed, em Juiz de Fora.
A Tribuna foi até a região do estabelecimento na manhã desta terça-feira e constatou que a Polícia Militar também estava no local, que funcionava normalmente. A reportagem não conseguiu, até o momento, falar com os representantes da gestão do Posto Central e dos alvos da operação do MPMG. O espaço segue aberto para posicionamento.








