Motorista de app é agredido por passageiro que se negou a usar máscara
Condutor atendia uma corrida no Bairro Santa Paula quando levou uma pedrada no rosto
Um motorista de aplicativo, de 33 anos, foi vítima de agressão durante uma corrida até o Bairro Santa Paula, na Zona Leste de Juiz de Fora. Ele foi atingido com um pedra no rosto depois de solicitar ao passageiro para colocar a máscara de proteção contra o coronavírus. O caso foi registrado pela Polícia Militar, na tarde desta quinta-feira (2).
De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), a vítima, Willis Pereira de Melo, relatou que recebeu um pedido de corrida da Rua Vitar Maria de Oliveira, no Bairro Santa Paula, até a Rua São João Batista, no Parque Guarani.
Segundo o motorista, ao chegar no ponto de embarque do passageiro, um jovem de cerca de 19 anos apresentou-se como o solicitante da corrida. Ele entrou no veículo sem estar usando a máscara e, ao ser informado e orientado que a viagem não poderia ser realizada daquela maneira, desembarcou do carro, pegou um pedra e atirou contra o condutor, que foi atingido no olho esquerdo.
Após a agressão, o rapaz entrou em um prédio das imediações. A PM foi acionada e tentou localizar o jovem no local indicado pelo motorista, mas não houve êxito.
A vítima encaminhou-se para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde permaneceu para receber atendimento médico.
Postagem e procura na internet
Willis chegou a postar nas redes sociais um vídeo, no qual ele aparece no local da ocorrência. Na imagem, o motorista está com o olho inchado e sangrando. “Fui pegar o passageiro aqui, agora, e falei para o cara: irmão tem que ter máscara. Falei na educação, não fui grosso com o cara. O cara me sai do carro “boladinho” e bate a porta. Falei com ele que não era assim que funciona e que não precisa bater a porta. Ele achou ruim, tentando me intimar. Fui manobrar o carro, e cara pegou uma pedra, chegou na janela e começou a falar besteira comigo e meteu a pedra no meu olho”, relatou a vítima no vídeo.
Segundo a PM, a Willis teria conseguido identificar o agressor através das redes sociais. Todavia, quando o nome dele foi consultado pelos militares no sistema policial, foi constatado como não localizado, sendo, provavelmente, um nome fantasia.
O caso foi encaminhado para investigação da Polícia Civil.
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Tópicos: polícia