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Defesa de Bolsonaro pede acesso a celular de advogados de Adélio Bispo

Adélio Bispo será encaminhado de volta para Minas Gerais

(Foto: Divulgação)

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O advogado Frederick Wassef solicitou à Justiça, na terça-feira (15), revisão na decisão judicial que conferiu a manutenção do sigilo telefônico dos advogados de Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro em ato de campanha eleitoral, em Juiz de Fora, em 2018. A petição foi protocolada por Wassef em nome de Bolsonaro, alegando suspeição contra os advogados de Adélio.

A informação foi inicialmente publicada pela CNN Brasil, que teve acesso aos documentos do processo. De acordo com a emissora, Wassef aponta, como elementos suspeitos, a contratação de um “renomado escritório de advocacia” para a defesa de um “investigado de baixa renda” e o fato de a contratação não ter ocorrido por  solicitação do investigado ou por familiares e amigos, além de ter acontecido sem o conhecimento do investigado.

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O advogado de Jair Bolsonaro aponta que as investigações ocorreram em “circunstâncias atípicas”. “Ao longo da apuração envidada nos IPLs n° 0475/2018 e n° 0503/2018, a Autoridade Policial Federal colheu uma série de documentos e depoimentos que permitem deduzir circunstâncias atípicas a respeito (A) das finanças do Sr. Adélio Bispo de Oliveira e (B) do processo de contratação da prestigiada banca de advogados que patrocina a sua defesa técnica”, afirma, no processo.

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Desde maio, o advogado Frederick Wassef trabalha com uma procuração assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na qual o ex-capitão confere “amplos poderes” para atuação na “defesa de seus direitos e interesses para representar o outorgante (Bolsonaro) em juízo ou fora dele em que for autor, réu, assistente, ou oponente, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defendê-la nas contrárias seguindo umas e outras até final decisão”, consta no documento também revelado pela CNN Brasil.

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