Reforma de Cunha

Por Paulo César Magella

A reforma política aprovada pela Câmara, que é apenas um espectro do projeto original, teve como protagonista o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele destituiu o primeiro relator, impediu a votação do projeto da comissão especial e colocou a questão direto no plenário. Não ganhou todas – ele perdeu o distritão -, mas foi o centro das discussões. Para o cientista político Paulo Roberto Figueira, da UFJF, o modelo por ele defendido tinha dois eixos centrais: “trocar o sistema eleitoral proporcional pelo chamado distritão (que estimularia uma política ainda mais personalizada e enfraqueceria ainda mais os partidos) e a constitucionalização do financiamento empresarial de campanha (para se antecipar à conclusão do julgamento do STF, que já formou maioria considerando inconstitucional esse tipo de doação)”.

 

Júlia Pessôa

Júlia Pessôa

Jornalista, mestra em Redes, Estéticas e Tecnoculturas, especialista em Gênero e Sexalidades, e doutoranda em Ciências Sociais, tendo como casa a UFJF. Realizou estágio doutoral na Universidade de Aveiro, Portugal, onde ainda integra o grupo de pesquisa Género e Performance (GECE). Foi repórter da Tribuna de Minas por mais de dez anos, passando por todas as editorias do jornal, especializando-se ao longo do tempo, em coberturas de direitos humanos, gênero, cultura e gastronomia. É professora universitária, pesquisadora, feminista e, acima de tudo, curiosa. Retorna à Tribuna como coordenadora editorial da redação.

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