Audiência pública constata que só seis empresas que ocupam os postes da Cemig estão regularizadas

De acordo com a Cemig, pelo menos 60 são clandestinas; Câmara vai criar grupo de trabalho para avaliar o problema

Por Paulo Cesar Magella

Somente seis empresas de transmissão de dados ou telefonia estão cadastradas na Cemig para ocupação dos postes de Juiz de Fora, embora pelo menos 60 utilizem o posteamento de forma clandestina. Os dados foram apresentados por próprios representantes da Cemig, durante audiência pública, nessa quinta-feira, na Câmara Municipal. Destacaram que têm dificuldades em encontrar esses usuários, o que causou revolta do vereador João Wagner Antoniol, um dos autores do requerimento da audiência. Segundo ele, enquanto prevalecer essa “omissão”, o problema não será resolvido. A Cemig, por seu turno, enfatizou que não pode fazer os cortes à revelia, sob o risco de prejudicar até mesmo serviços essenciais.

Multas aplicadas à Cemig passam dos R$ 5 milhões

A Prefeitura já fez 106 notificações por conta da ocupação irregular, mas a conta vai para a Cemig. O valor das multas ultrapassa a casa dos R$ 5 milhões e outras ainda em curso poderão chegar a R$ 8 milhões. O Município considera, no entanto, que a Cemig precisa tomar as providências, mas foi sugerido o cumprimento da legislação que estabelece a criação de uma comissão especial em cidades com mais de 300 mil habitantes para tais discussões. Dela participariam representantes do Governo, do Legislativo, das operadoras e da Cemig. Só assim, segundo o vereador João Wagner, será possível encontrar uma solução efetiva para o problema.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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