Pesquisa do Instituto F5 Atualizada Dados, a pedido do jornal Estado de Minas, nĂŁo traz novidades na corrida presidencial em Minas Gerais. O ex-presidente Lula, com 36,1% continua liderando as intençÔes de voto, seguido do presidente Jair Bolsonaro, com 27,7%. Os demais candidatos continuam estacionados na casa de um dĂgito, o que sinaliza sĂ©rias dificuldades para a chamada terceira via. O ex-ministro SĂ©rgio Moro (Podemos) tem 7,2%, enquanto o pedetista Ciro Gomes ocupa a quarta posição com 3,8%. O deputado AndrĂ© Janones (Avante), que estĂĄ cotado tambĂ©m na disputa ao Governo de Minas, tem 2,6%, enquanto o governador de SĂŁo Paulo, JoĂŁo Doria (PSDB) convence apenas 1,2% dos mineiros. Os demais prĂ©-candidatos nĂŁo chegaram, sequer, a 1%. A pesquisa, feita por telefone, ouviu a opiniĂŁo de 1.560 eleitores entre os dias 14 e 17 deste mĂȘs. A margem de erro Ă© de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Zema e Kalil bem Ă frente dos demais candidatos
Repetindo o cenĂĄrio da presidĂȘncia da RepĂșblica, a disputa para o governo de Minas tambĂ©m estĂĄ polarizada. O governador Romeu Zema (Novo) tem 46,8% das intençÔes de voto, enquanto o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), tem apoio de 17,4% dos mineiros. O mais prĂłximo de ambos Ă© AndrĂ© Janones (Avante), com 7,3%. Os demais candidatos tambĂ©m estĂŁo na faixa de apenas um dĂgito. O nĂșmero de indecisos Ă© de 13,5%.
NĂșmero de indecisos impressiona na corrida para o Senado
A corrida ao Senado chama a atenção pelo nĂșmero de indecisos e em branco. 39,8% dos mineiros nĂŁo sabem em quem votar para a Ășnica vaga disponĂvel, enquanto 22,9% estariam dispostos a nĂŁo apontar nenhum candidato. Entre os votos vĂĄlidos, a liderança Ă© de Cleitinho Azevedo (Cidadania), com 10,3%, seguido por Reginaldo Lopes (PT), com 8,3% das intençÔes de voto. O ex-ministro Marcelo Ălvaro AntĂŽnio, que se apresenta como candidato preferido do presidente Bolsonaro, tem 3,2%, enquanto o senador Alexandre Silveira, que ficou na vaga de AntĂŽnio Anastasia, agora ministro do TCU, tem problemas para se reeleger. Se a eleição fosse hoje, teria apenas 2,7% dos votos.