Prévia tucana

Por Paulo Cesar Magella

O PSDB tem uma previsão de 50 mil participantes na sua prévia, do dia 21 de novembro, para escolha do seu pré-candidato à Presidência da República. No Pequeno Expediente, da Rádio Transamérica Juiz de Fora, o ex-deputado Marcus Pestana, que faz parte da comissão especial que elaborou as regras, disse que, a despeito de 1,3 milhão de filiados estarem inscritos na Justiça Eleitoral, o partido trabalha com um universo de participação em torno de 5%. As prévias serão por modelo virtual, assim como os debates entre os candidatos. Em princípio, estão cotados os governadores de São Paulo, João Doria, o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.

Prioridade

Em razão da prévia nacional, que está mobilizando a militância, o ex-deputado Marcus Pestana não vislumbra, por enquanto, nomes em Minas para disputar o Governo do Estado, mas acentuou que a legenda tem quadros habilitados para a disputa. Ele não citou nomes, mas, nos bastidores, um dos citados é o deputado Paulo Abi-Ackel, presidente do diretório estadual tucano.

Terceira via

A discussão da terceira via, que ganhou destaque no início da semana, quando diversos partidos fizeram uma primeira reunião, começa a ganhar força, embora a desistência de nomes como os do apresentador Luciano Huck e do empresário João Amoêdo tenham repercutido entre as lideranças de Centro. Para enfrentar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, o ex-ministro Ciro Gomes tem acenado com algumas concessões. Os tucanos, por seu turno, farão prévia no dia 21 de novembro para definir o nome que colocarão na mesa de negociações. Para o cientista político Felipe Nunes, da UFMG, “o maior desafio da terceira via é se coordenar politicamente, reduzindo o número de opções a 1! Ainda há um caminho longo pra chegar nesse cenário. Enquanto isso, a polarização ganha mais força!”, destacou.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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