Ciclovia avança
A MRS se comprometeu a custear a atualização do projeto de 1994, do arquiteto Rogério Mascarenhas, que visa à construção de uma ciclovia às margens do Rio Paraibuna. Em reunião com o deputado estadual Noraldino Júnior (PSC) e a bancada do seu partido na Câmara Municipal, o diretor de Relações Institucionais da empresa, Gustavo Bambini, admitiu interesse em pagar parte destas obras, caso a execução seja tecnicamente possível. Bambini confirmou à Tribuna que a MRS não tem condições de pagar por toda a execução da ciclovia, mas poderia contribuir com parte dos recursos e auxiliar na captação de outras fontes, como o Plano de Mobilidade Urbana do Governo federal. Segundo Mascarenhas, a estimativa inicial é que as obras custem entre R$ 250 mil e R$ 300 mil a cada quilômetro, excluindo a iluminação e os equipamentos auxiliares, como os de ginástica ao ar livre.
‘Grande parceira’
Para o secretário municipal de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, a MRS é uma grande parceira do município e tem se mostrado interessada com as demandas apresentadas. Segundo ele, a proposta da ciclovia é discutida desde o ano passado, quando o prefeito Bruno Siqueira encaminhou à empresa a elaboração de estudos técnicos. A ideia da Prefeitura, porém, é executar outro projeto, cujos estudos estariam avançados. Nele, seria beneficiado, inicialmente, o trecho entre Santa Terezinha e o Viaduto Augusto Franco.
Viaturas da PM
A deputada Margarida Salomão intermediou a transferência de duas viaturas para a região dentro do pacote de 140 veículos adquiridos pelo estado e distribuídos, na segunda-feira, pelo governador Fernando Pimentel. As cidades contempladas são Barbacena e Santos Dumont. “O objetivo é melhorar as condições de trabalho e atender melhor à população que sofre com o aumento da criminalidade”, destacou a parlamentar. As novas viaturas são do modelo Palio Weekend Adventure 1.8, 16V, Flex, 4 portas, equipadas com radiocomunicador.
Intermediação
A Comissão de Transportes da Câmara Municipal deve encaminhar à Prefeitura um estudo elaborado pelo Consórcio Manchester, um dos dois que administram o transporte coletivo na cidade – o outro é Via JF -, no qual o grupo se queixa do desequilíbrio financeiro entre as partes. Aos vereadores Zé Márcio (PV) e Júlio Obama Jr. (PHS), os empresários afirmaram que o consórcio segue os termos previstos no contrato firmado entre os consórcios e a Prefeitura e, mesmo assim, vem sofrendo prejuízos com este desequilíbrio. Eles também se queixaram que a Prefeitura não estaria fazendo a intermediação entre as partes, embora seja esse o seu papel. Zé Márcio, que preside a comissão, confirmou o encaminhamento e acentuou que “a comissão irá defender o interesse público para que não haja qualquer tipo de problema no sistema que opera o transporte coletivo em Juiz de Fora. Esperamos que a comissão possa ajudar a resolver esta situação da melhor maneira possível”.