Rodrigo Pacheco não lança candidatura, mas faz críticas indiretas ao governador Romeu Zema

Senador Rodrigo Pacheco defende a volta da civilidade na política mineira cobra a construção coletiva dos projetos para o Estado

Por Paulo Cesar Magella

O senador Rodrigo Pacheco (PSD) ainda não antecipou sua candidatura ao Governo de Minas, mas, em entrevista à Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, deu as primeiras pistas ao defender o retorno do respeito e da civilidade no cenário político de Minas. “É muito importante nós voltarmos a ter essa tradição de Minas, do respeito, da civilidade e da boa convivência. Ainda que haja adversidade política, a gente é capaz de compreender que nós representamos o estado que está endividado que está um tanto sucateado que há um desmerecimento a servidores públicos, que há muitos prefeitos insatisfeitos. Então, nos compreendemos que ele precisa reagir. E para reagir, nós precisamos de uma construção mais coletiva, um pouquinho mais de união.”

Rodrigo Pacheco se coloca contra o radicalismo nas redes sociais

Pacheco não precisa citar nomes, mas o governador Romeu Zema, que discute um programa de pagamento da dívida de Minas com a União, é um dos principais críticos do Governo. Na semana passada, ele chegou a associar até mesmo a primeira dama Janja à decisão do presidente Donald Trump de impor ao Brasil uma tarifa de 50% nos produtos que entram nos Estados Unidos. “Eu acho inadmissível alguém que seja político, que tenha sido eleito várias vezes, se render ao radicalismo, ao fundamentalismo, se render à lacração da rede social, à falta de argumento, à falta de projeto, para poder ter um like em rede social. Isso que realmente é uma coisa que eu jamais farei. Eu escolhi não ser populista, eu escolhi não ser demagogo. Eu escolhi tomar decisões, ainda que elas sejam antipáticas, que geram muito descontentamento de parte da população, mas é a decisão que precisava ser tomada para preservar instituições, preservar a democracia, preservar o Estado de Direito, preservar o bom senso”, afirmou.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista. Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins.E-mail: [email protected] [email protected]

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