O senador Rodrigo Pacheco (PSD) ainda não antecipou sua candidatura ao Governo de Minas, mas, em entrevista à Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, deu as primeiras pistas ao defender o retorno do respeito e da civilidade no cenário político de Minas. “É muito importante nós voltarmos a ter essa tradição de Minas, do respeito, da civilidade e da boa convivência. Ainda que haja adversidade política, a gente é capaz de compreender que nós representamos o estado que está endividado que está um tanto sucateado que há um desmerecimento a servidores públicos, que há muitos prefeitos insatisfeitos. Então, nos compreendemos que ele precisa reagir. E para reagir, nós precisamos de uma construção mais coletiva, um pouquinho mais de união.”
Rodrigo Pacheco se coloca contra o radicalismo nas redes sociais
Pacheco não precisa citar nomes, mas o governador Romeu Zema, que discute um programa de pagamento da dívida de Minas com a União, é um dos principais críticos do Governo. Na semana passada, ele chegou a associar até mesmo a primeira dama Janja à decisão do presidente Donald Trump de impor ao Brasil uma tarifa de 50% nos produtos que entram nos Estados Unidos. “Eu acho inadmissível alguém que seja político, que tenha sido eleito várias vezes, se render ao radicalismo, ao fundamentalismo, se render à lacração da rede social, à falta de argumento, à falta de projeto, para poder ter um like em rede social. Isso que realmente é uma coisa que eu jamais farei. Eu escolhi não ser populista, eu escolhi não ser demagogo. Eu escolhi tomar decisões, ainda que elas sejam antipáticas, que geram muito descontentamento de parte da população, mas é a decisão que precisava ser tomada para preservar instituições, preservar a democracia, preservar o Estado de Direito, preservar o bom senso”, afirmou.