Com pauta travada, Assembleia adia indicação para o Tribunal de Contas

Por Paulo Cesar Magella

O regime de urgência imposto pela mensagem do Governo que trata do Plano de Recuperação Fiscal de Minas Gerais foi utilizado até agora como fator principal para a Assembleia não votar outras pautas importantes. Com a retirada, os deputados podem votar, por exemplo, o reajuste de 10% dos servidores estaduais, incluindo inativos e pensionistas, mas algumas questões continuam emperradas nas comissões. Uma delas é a indicação do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado para a vaga do juiz-forano Sebastião Helvécio, que se aposentou no ano passado.

Agostinho Patrus pode ser a surpresa na lista dos candidatos

Para a vaga do ex-deputado há pelo menos quatro interessados, mas o que se diz nos bastidores é que talvez nenhum deles seja o escolhido, ficando o posto para o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus. Seu nome tem sido cotado para vice na chapa do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, na disputa pelo Governo de Minas, mas se isso não se viabilizar, Patrus pode optar pelo TCE, cujo cargo é vitalício, com aposentadoria apenas depois de 75 anos, idade da qual ainda está distante. Sua votação tem caído nos últimos pleitos e o Tribunal continua sendo o porto seguro dos parlamentares.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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