Número de candidatos pode cair com distritão

Por Paulo Cesar Magella

As discussões em Brasília em torno da reforma eleitoral estão sendo acompanhadas com a atenção nas bases por conta de sua repercussão nas eleições de 2022. Com o distritão – modelo pelo qual são eleitos os mais votados – ora passando por reformulações, o cenário é um. Se for mantido o sistema proporcional, a situação é outra. Há consenso sobre mudança no número de candidatos. Se a eleição for contemplar apenas os mais votados, o número de postulantes terá uma queda expressiva, já que muitos pré-candidatos entram no páreo na expectativa de serem puxados pelo voto proporcional, pelo qual os puxadores de votos acabam elegendo parceiros de partido ou de coligação. Sem esse benefício e com dinheiro curto, já que os partidos, certamente, vão privilegiar os candidatos com maior potencial de votos, muitos vão desistir antes de mesmo das convenções.

Políticos têm futuro incerto no novo modelo

O novo modelo pode influir até mesmo na composição das casas legislativas. Embora sejam meras especulações, nos bastidores há discussões em torno de uma possível mudança na representação da cidade tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia. Ademais, novos atores podem entrar no páreo comprometendo ainda mais a jornada de alguns detentores de mandato.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista. Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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