Tendo a privatização da Petrobras subido no telhado, após a vitória de Lula, o jornal “Valor Econômico” destacou que o mercado está de olho, agora, em estatais estaduais que podem ser vendidas se os governadores eleitos (ou reeleitos) cumprirem a promessa. No caso de Minas, as atenções se voltam para a Copasa, na área de saneamento, e a Cemig, no setor elétrico. O governador Romeu Zema, no entanto, terá que aumentar sua base na Assembleia. Na atual gestão ele não teve meios de colocar a matéria na pauta por não ter maioria. Sua base, graças a alianças, especialmente com o PL, deve aumentar a partir do ano que vem, mas ainda insuficiente para um projeto que demandará quórum qualificado de 2/3. Pelas avaliações do próprio Governo, 32 deputados estão no campo de apoio do governador, mas o ideal seria alcançar 48 num universo de 77 parlamentares.
Mercado monitora possível privatização da Copasa e da Cemig