Os presidenciáveis já se enfrentaram em dois debates de alcance nacional, mas até que ponto tais eventos repercutem nas ruas, elaborando a opção do eleitor? Para o cientista político Paulo Roberto Figueira, da Universidade Federal de Juiz de Fora, todo espaço de discussão política é potencialmente relevante, mas ele admite que audiência desses programas, mais por conta da forma, tem deixado a desejar. ” Os modelos excessivamente engessados dificultam que os embates entre os candidatos produzam, com a clareza necessária, explicitações sobre quais são as divergências reais entre eles”. O professor também chamou a atenção para o perfil das pessoas que acompanham tais debates. Uma parte significativa é composta por eleitores que já se definiram – “e que, com memória seletiva, só se lembram dos melhores momentos do seu candidato e dos piores dos adversários”.
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